Depois do Piloto 5

Eu voltei para o netflix...e esse post tem muito a ver com isso, uma vez que o grau de séries novas estava baixíssimo, pq eu precisava catar na internet para poder assistir. Enfim...vida que segue e eu acabei voltando para lá com o rabinho entre as pernas mesmo =P
Não me arrependo, até porque as séries que eu vou falar aqui, são todas produções originais do stream, logo...

Unbreakable Kimmy Schmidit

A protagonista dessa série, supostamente, tem muito a ver comigo (afirmativa by Maddie) e ela disse que eu ia adorar logo de cara. Bom, não vou mentir, eu gostei muito do que vi no primeiro episódio. Parece ser uma série com um humor entre o sagaz e o pastelão (bem a cara da Tina Fey mesmo) ao mesmo tempo. Lembrei bastante de New Girl pela quase inocência da personagem, tudo sem perder o bom humor. Continuarei assistindo em intervalos entre outras séries que eu acompanho religiosamente ;)
Me identificando com Kimmy


Fuller House

Gente eu AMAVA Full House! Acho que foi uma das séries mais legais da TV, inclusive eu assistia de madrugada na Sony em áures períodos atrás...de qualquer maneira, achei uma sacada realmente inteligente do netflix de reviver essa adorada família, com um leve twist, sem perder a graça da mesma. Devo dizer que me identifiquei demais com a Steph adulta e que mal posso esperar para ver o que vai rolar nos próximos episódios. Virei fã!

Michele, sentimos sua falta S2


Wet hot american summer

Então...eu resolvi ver essa série por causa da Janeane Garofalo, que é uma atriz que eu adoro, mas que série chata, gente! E fiquei sabendo que vai ter uma segunda temporada...bom, pelo menos tem um elenco bem legal, sabe? Além da Janeane, tem Bradley Cooper, Paul Rudd, Amy Poehler, Elizabeth Banks e muita gente boa, mas a história é meio os últimos American Pies misturados com algo de humor bem duvidoso. Irei assistir mais um episódio para ter certeza disso que estou dizendo, mas admito que não estou nenhum pouco animada...
Já chega de Netflix por hoje...

E vocês, assistiram a alguma dessas produções do netflix? Me conta o que achou...

Àqueles que amamos, o que deixamos?

Existem amigos que estão em nossas vidas há anos. alguns deles realmente presentes e outros que se afastaram momentaneamente. Mesmo assim, percebemos que se são amigos serão independente das distâncias, dos medos e dos caminhos que trilhemos.

O drama independente O Funeral do nosso Melhor Amigo trata disso e de outras questões relacionadas à amizades de muitos anos e de que maneira(s) somos pegos nas tramas as quais, às vezes, nos mostram um outro lado daqueles que achávamos conhecer tão bem.
Dirigido e escrito por Ted Koland (sendo este o seu filme de estreia na direção), o longa se foca na subta morte de Lumpy (Tyler Labine) durante o casamento de Scott (Justin Long) e Kristin (Jess Weixler), o qual Lumpy era o padrinho. Forçados a adiar a lua de mel por conta do ocorrido, o casal precisa voltar à sua cidade natal e cuidar dos preparativos para o funeral e enfrentar, antes do previsto, alguns compromissos que chegaram com o casamento. No meio do caminho, eles descobrem que Lumpy não era exatamente a pessoa que eles conheciam, mais ainda depois que Ramsey (Addison Timlin) entra em cena.

Bom, não é preciso dizer que o foco do filme está na história que conta, né? Até por conta de ser um fime B.O (baixo orçamento) e ter uma cara de feito entre amigos, O Funeral do nosso Melhor Amigo lembra, em muitos termos About Alex, que falamos sobre aqui , quando se baseia em um grande acontecimento relacionado à um amigo para disparar um gatilho de acontecimentos e reflexões; e também tem uma certa semelhança com The art of getting by, quando trata de relações humanas que se entrelaçam de uma forma fugaz, porém decisiva. O roteiro, definitivamente, é a maior 'arma' desse filme, que é, basicamente ligado à ideia de quem é Lumpy verdadeiramente. O que ele deixou para trás, o que ele levou consigo e de que forma ele entrou e permaneceu na vida de cada um deles. 

Sem grandes momentos de câmera, fotografia ou edição, as quase duas horas de filme seguem por um caminho mais de reflexão, onde escutamos com calma os diálogos dos personagens, em busca constante de encontrarem um novo centro de vida, em meio as atribulações de expectativas de si e dos outros. 
Ao final, levemente açucarado, entendemos que se trata realmente da plena e profunda vontade de ser feliz. E sim, participam dessa felicidade aqueles que amamos verdadeiramente.

O funeral do nosso melhor amigo está na minha lista de 24 filmes para 2016, proposto pelo Blogs que Interagem, na categoria Independente.

Sobre personagens de salto

Pensei em fazer um sobre diferente neste mês, isso porque me deparei com uma semana recheada de ideias para as minhas narrativas adoradas, que ainda estão sendo escritas. A Irmandade das Olívias, Diamante da Lua, Sob as mesmas Luas, Procura-se em Praga e Perfume de Fotos são os títulos das obras que tenho trabalhado (além da dissertação, que ainda não tem título) e esse sobre é pra você conhecer e entender um pouco mais sobre as protagonistas: Olívia, Luna, Margot, Annaliz e Layle. 
*As imagens abaixo são meramente ilustrativa e de atrizes que tem a ver (fisicamente) com as personagens das histórias.


Lógico que eu tenho preferência por escrever histórias com personagens femininas. Lógico. É uma psiquê mais próxima a minha (duh!), é possível brincar com diversas características, pretensamente femininas e também tenho sempre a vontade de fazer personagens complexas e que, de alguma forma, surpreendam os leitores. 
Lógico que eu tenho preferência por escrever sobre como o ser feminino é mais do que o feminismo, mais do que o machismo e mais do que primeiras impressões. Gosto de personagens que vão se complexificando, se tornando cada vez mais inteiras, mais cheias de nuances. 
Já aconteceu de eu mesma não dá mais conta de uma personagem! 
Gosto também das evoluções. De ver as personagens se tornando fortes, por vezes duvidando a si mesma, por vezes encontrando caminhos tortuosos para se tornarem o que podem ser, por vezes amadurecendo à duras penas e por tantas vezes tropeçando pelo meio do caminho, tendo muita dificuldade de levantar.
Não sou muito das caricaturas, nem dos enredos que você mata as charadas logo de cara. Prefiro destilar e ventilar cada uma das personagens até elas ganharem proporções próprias e serem capazes de passar pra gente a impressão de que são tão reais quanto eu e você.
Também prefiro escrever em primeira pessoa. Acho que as transformações acontecem muito mais no âmbito mental, que físico ou corriqueiro, de modo que não poderia ser diferente, Olívia, Luna, Layle, Annaliz e Margot falam por si só e eu me considero porta-voz do que elas tem a dizer. 
Apenas isso.
É desta forma que eu tento escrever e desta forma que eu tento construir cada novo mundo e cada novo ser de papel. Para além do papel, se é que me faço compreender. E assim, apresento cada uma das minhas protagonistas, com imagens meramente ilustrativas de como as imaginei fisicamente.

Olívia: ela foi a primeira personagem complexa que eu criei. Tem uma personalidade que, no início, pode ser vista como egoísta e mimada (e de fato o é), mas com o tempo a personagem foi crescendo e se tornando mais inteira. Ela é repleta de nuances e sempre se cobrou demais para ser perfeita, ao mesmo tempo em que percebe que se deixar errar faz parte do processo de viver. (saiba mais aqui)

Luna: ela vivia em seu próprio mundinho, achando que enquanto tivesse sua arte, seu esporte e sua filantropia estaria bem. Não precisava de mais nada, até porque ser princesa de Althea lhe dava bastante mordomia, mas quando ela precisa tomar a frente de uma nação inteira a coisa muda completamente e a personagem evolui. (saiba mais aqui)


Layle: por si só ela já é uma personagem complicada de manejar. Tem mais de sessenta anos, mas está 'presa' ao seu corpo de 20 e tantos, de modo que todas as suas características são uma mistura da idade que tem, com a idade que deveria ter. Abençoada por Bastet, deusa gato da mitologia egípcia, Layle nunca pediu por isso, mas também não dispensa o uso dessas habilidades quando pode. Sensual, ela usa o sexo livremente para conseguir o que quer, mesmo quando tudo parece contra ela. (saiba mais aqui)

Annaliz: essa é uma das personagens mais intensas que eu já me deparei. Simplesmente porque ela quer se tornar outra pessoa, mais aberta, mais sexy, mais interessante e mais auto-suficiente. Para isso, ela mesma cria uma personagem, Annie, que vive as aventuras em Praga por ela. Ou será que não? Será que ela não usa a desculpa de Annie para ser o que verdadeiramente é? Além de ser repleta de enigmas que eu ainda estou tentando decifrar, a história de Procura-se em Praga é única que tenho escrito que não está envolta em um clima de fantasia. (saiba mais aqui)

Margot: outro desafio, porque Margot é muito diferente de mim. Ela é fogo puro, não leva desaforo para casa, tem um temperamento explosivo e as vezes acaba falando o que não deve. Herdeira para ser a regente de Nova Salem e vivendo em uma comunidade matriarcal, Margot não entende porque precisa se casar e muito menos porque a sua mãe foi a responsável por escolher o seu par. Paralelo a isso, ela começa a entender de política, de dever algo e, principalmente, passa a entender que nem tudo é do jeito que ela gostaria que fosse. (Saiba mais aqui)

E aí, você se identificou com alguma dessas protagonistas? Quer saber mais sobre essas histórias? Clique aqui.

Íntima Vontade

Um delicado retrato da chegada da vida adulta, de uma forma intimista e ao mesmo tempo, distante o suficiente. Este é A Falta que me faz, documentário brasileiro dirigido por Marília Rocha.
Há pouco mais de um ano, eu tive a oportunidade de ter aulas com Marília Rocha. Cineasta mineira, que, além de ter muito o que ensinar, demonstrava uma sutil preferência em retratar delicadezas e histórias que falassem um pouco sobre o ser humano como ser complexo e repleto de nuances. Em várias das aulas que tivemos, Marília citou o longa metragem A falta que me faz, porém ela nunca mostrou o filme inteiro para a turma, o que deixou a todos nós num estado brutal de curiosidade, apenas saciado este mês, quando pude conferir esse documentário.
O filme acompanha durante alguns dias quatro meninas que vivem numa comunidade mineira, um pouco afastada dos grandes centros urbanos. Alessandra, Valdênia, Priscila e Shirlene compartilham com Marília um dia a dia de amizade, família, desavenças, amores e constante espera, seja essa espera ligada à chegada de seus filhos (algumas delas estão grávidas), seja pela chegada de seus companheiros, seja pela chegada da vida adulta e tudo o que isso implica.

Bom, o que fica muito bem registrado em A Falta que me faz, é que Marília se colocou num lugar de intimidade tal com essas meninas, que elas se sentiam muito a vontade para discutir e até revelar segredos, expectativas e sonhos com ela, de modo que nos aproximamos fortemente, através das lentes da diretora. Em algumas cenas, como a de Alessandra e Canarinho (o responsável pelo som do filme), elas até parecem se despir de convenções e deixar claro o quanto sentem falta de uma vida que não tiveram e que provavelmente não poderão ter, por causa da condição a qual estão inseridas. Fica claro que falar do futuro é um desafio para elas, porque suas perspectivas giram em torno de uma realidade que não parece ser capaz de mudar, repetindo-se o que as mães e avós delas fizeram. 
Outra características realmente marcante no documentário, é a falta da presença masculina. Não apenas porque se trata de um filme iminentemente feminino, dirigido por uma mulher, sobre mulheres e com questões muito intrísecas desse universo, mas porque os homens nessa vila, quando chegam a uma determinada idade, debandam para as cidades vizinhas em busca de emprego, só retornando aos finais de semana, quando todos eles se encontram no forró.

É impressionante como, mesmo inseridas numa realidade diferente da nossa, as meninas falam de sentimentos e angústias universais, muito mais ligadas à chegada de uma certa idade, do que com uma situação econômica/social. Talvez porque sejam aflições verdadeiramente humanas, ligadas à nossa existência, a identificação com elas acontece de modo intenso e real. Quase nos tornamos amigas delas.
Quando termina, o que fica é a sutileza com que a narrativa é construída, de modo que ela não pede nada mais do que tempo para ser contada e as uma hora e vinte que passamos conhecendo essas meninas marcam de modo intenso quem já passou, ou está passando por aquele momento decisivo, em que a vida se transforma realmente. 
A Falta que me faz faz parte da minha lista de 24 filmes para 2016, proposta pelo Blogs que Interagem, na categoria Documentário.

Deixa


Deixa eu te tocar uma música. 
Deixa eu te mostrar essa animação. 
Deixa eu te contar essa história. 
Deixa eu ouvir a sua opinião.
Deixa eu lavar essa louça.
Deixa eu buscar cerveja.
Deixa eu ir correndo pegar.
Deixa eu fotografar a gente.
Vou encher a sua casa de polaroids nossas.
Deixa eu colorir fora das linhas.
Deixa eu sorrir de ouvir o seu nome.
Deixa eu te conquistar mais um pouquinho.
Deixa eu fazer seu dia mais leve.
Deixa eu te fazer companhia,
Juro que sou bem legal.
Deixa eu comentar sobre esse filme aqui.
Deixa eu te marcar em mais essa música que ouvi.
Deixa eu construir mais uma playlist.
Deixa eu compartilhar o netflix.
Deixa eu deitar no seu sofá.
Tem uma série que acho que você vai adorar.
Deixa eu fazer a pipoca - sem queimar -
Prometo
Deixa eu curtir o seu cheiro. 
Vem aqui!
Deixa eu bagunçar a sua franja.
Você sabe que eu prefiro ela assim...
Deixa eu me apaixonar por você mais um pouco,
mesmo que nem sempre seja fácil.
Mesmo que nem sempre o mundo deixe que seja tão simples assim.
Deixa eu ficar.

Olhando de perto

3 pessoas em busca de suas próprias vozes, cambiantes de realidades improváveis e ligados por essa teia sem início e sem fim. Este é Zoom.

A produção brazuca, com coprodução canadense Zoom, é uma ótima pedida para quem curte histórias meio absurdas e feitas de um jeito mais ousado. Com a direção de Pedro Morelli (que dirigiu Entre Nós e Contos de Edgar) e produção executiva da O2 (de Meirelles), Zoom conta a história de Emma (Alison Pill), Eddie (Gael Garcia Bernal) e Michele (Mariana Ximenes), ou melhor, as histórias. Isso porque são três artistas, em diferentes esferas e diferentes medidas, que em comum vivem na busca por seus próprios caminhos, uma vez que sempre foi esperado deles muito pouco. 
Com diversos momentos que lembram Mais estranho que a ficção, Zoom tem um roteiro amarrado na confusão e na constante certeza de que nada é exatamente o que estamos vendo, induzindo-nos ao erro constantemente. Graças a esse efeito, somos levados a uma bifurcação, a qual se divide entre: prestarmos muita atenção no filme, para não nos perdermos nos detalhes de ligação entre esses personagens; ou o desinteresse, já que, mascarado por um movimento de câmera dinâmico e diferentes técnicas cinematográficas (que se adaptam a cada personagem), o filme é lento e fala de uma questão complexa, que pode enganar os desavisados à procura de uma aventura leve. Na sessão em que eu estava, cheguei a ouvir alguns suspiros de cansaço e até a respiração de alguém que adormeceu na sessão. Que pena pra eles!

Sobre as diferentes técnicas: foram escolhidas formas de encaixe únicas para cada um dos protagonistas. Eddie, por exemplo, é mostrado em animação, com fortes tons de rosa e preto, quase indicando a megalomania e mundo de aparências a qual ele está inserido, assim como uma possível relação com as múltiplas perdas de controle que o personagem passa, indicadas por suas mudanças de cores. É um belo trabalho de animação, que consegue carregar muito da narrativa no traço do desenho. Enquanto Emma é vista numa série de enquadramentos tradicionais do cinema, que variam entre planos médios e abertos.
Do outro lado, Michele é apresentada de uma forma mais artística. Recheada de planos detalhes, focados na expressões de uma brilhante Mariana Ximenes, capturando seus olhares e a plena perda de si - com a necessidade de encontrar-se constantemente, mesmo que isso pareça incompreensível para as pessoas ao seu redor. Por sinal, Mariana brilha nesta interpretação, dando-nos uma ousadia e fragilidade misturadas com uma pessoa que quer se descobrir.

Como cada personagem está situado em um 'mundo' diferente, a fotografia do filme varia bastante, mas isso é extremamente positivo para a história, porque vira um recurso na hora de nos localizar ali. Mesmo assim, é de ressaltar que me parece ser algo que ainda causa certa estranheza, talvez porque em Zoom as transições acontecem 'de repente'.
Ao final, o longa traz ao grande público a beleza de um cinema que procura se reinventar constantemente e um enredo que é capaz de surpreender a quem se coloca no papel de tentar acompanhar essa cadeia sem início determinado e sem fim claro. Ainda bem que Pedro empresta a sua luneta pra gente, né?

Recomendando dos Parceiros #7


Sétimo post e sétimo mês que eu tenho esses lindos como parceiros! Sempre fico muito feliz em fazer esse post, porque tenho a oportunidade de colocar para vocês, entre outras coisas, as razões pelas quais esse pessoal é maravilhoso e têm espaços imperdíveis! 
Então, você já sabe como funciona, né? Clica na palavra post, ou na imagem relacionada a indicação para visitar os posts! Vale dizer que estou aceitando novos parceiros! Só entrar em contato por aqui para saber como é ;)

Acontece em Belém o espetáculo intimista Apartamento 69 que tem como proposta: "tratar da efemeridade dos sentimentos nos dias atuais, onde as relações e emoções já nascem com prazo de validade por decorrência do contexto no qual vivemos", encenado pelo grupo 3Nós. O Gustavo fez um post contando sobre a peça, sua temática e quando pode ser visto. 

Eu falei sobre essa série aqui, mas a Monique do Inverno de 1996 fez um post ainda mais detalhado a cerca de The 100. Eu assisti só o primeiro episódio, mas ela está acompanhando a série religiosamente. Vem saber o que ela achou.

Lady Salieri, do Visão Periférica, está participando do WEDA, um projeto do grupo Confraria dos blogueiros escritores. Todos os dias (pelo menos teoricamente) ela tem que postar uma música e uma escrita pessoal dela inspirada na música. Nesse dia ela postou Novacaine, do Green Day, que é uma música que eu adoro! 

Para algumas pessoas o número de seguidores é muito importante, tanto que elas se importam como cada pequeno like que recebem, sendo assim, consideradas digital influences. A Jheni fez um post sobre o Instalikes, uma ferramenta que dá likes e oferece um número (quase absurdo) de seguidores para quem se cadastrar ali. Saiba os benefícios e malefícios de tal ferramenta.

7:34 não é tempo suficiente para se despedir de alguém querido, muito menos de mostrar o trabalho por trás de uma montagem teatral como a de Eles não usam black-tie de Flávio Guarnieri, que adaptou o texto de seu pai. Com a morte de Flávio, Bernardo d'O Patativa fez um curta com esses dois aspectos. Que belo trabalho.


Eu tive o prazer de assistir a esses dois filmes, mas não achei que coubesse falar deles aqui no Mesa, entre outras razões, porque um deles, teoricamente, o meu irmão falaria. Não rolou, então eu faço das minhas palavras as de Tay, d'Uma Garota com Ideias que fez um vídeo resenha sobre Zootopia e Batman vs Superman. Confira!


Ah a crise dos 20...da sensação de que o tempo passou, que continua passando, às vezes rápido demais e que não se tem como avaliar isso muito bem. Sarah, que tem arrasado ainda mais nos seus posts auto-reflexivos, acertou mais uma vez nesse.

O Diário de Anne Frank foi um dos livros que eu mais gostei de ler na minha pré-adolescência. Depois de muitas reedições, cada vez mais conteúdos novos vão sendo acrescentados, como fotos, páginas copiadas do próprio diário e por aí vai. A Gaby leu o livro e destacou algumas das suas partes favoritas nesse post.


Rata de brechó que é, a Valéria do Tipo Assim sempre compartilha looks que ela faz com poucos dinheiros. Dessa vez ela montou um look super despojado com 20 conto, de peças que ela já tinha no guarda-roupas e que já tinha usado de outras formas. Adorei o post!

A Mareland não postou nada nesse mês, mas não deixe de fazer uma visita nesse blog maravilhindo!

Estilo nota 10: Anne Hathaway

Nossa, mas faz tempo que eu não posto nada de estilo por aqui! A última vez foi no especial sobre franjas há alguns meses...
Bom, desta vez eu quis resgatar o quadro com uma estilosa nota 10, que é simplesmente incrível e que pode inspirar muitas pessoas a pensar no seu próprio estilo, isso porque é uma figura que não costuma ser vista como uma fashionista, justamente porque tem um jeito bem simples e despojado de montar looks (mesmo no red carpet). Estou falando da belíssima Anne Hathaway.
A eterna Mia Termopolis ainda mantem o ar doce de sua personagem princesa, mesmo que já esteja nos seus 33 anos. Para manter esse ar, ela costuma usar maquiagens mais leves, que ressaltem os seus belos olhos cor-de-mel, ou que marquem a sua boca. Sabendo dosar muito bem, ela escolhe qual dos dois vai dar ênfase, carregando apenas uma parte da maquiagem, sendo, normalmente, os olhos. 
No hairstyle ela costuma se adaptar aos personagens, fazendo o que precisa para manter a veracidade dos mesmos (já tento raspado a cabeça, inclusive). Pessoalmente acho ela belíssima de cabelos curtinhos, justamente porque ela tem um rosto que combina com, inclusive acho que o cabelo curto a deixa um pouco mais madura, porque compensa a meiguice da sua baby face.


Nos flagras dos paparazzi, Anne é normalmente vista com roupas práticas e confortáveis, que variam entre jeans, camisetas, casacos e moletons. Ela é uma das poucas atrizes que parecem não se importar de serem fotografadas com roupas super soltas e leves, que algumas vezes podem ser interpretadas como desleixo, mas que para Anne não fica tão ruim, porque ela já construiu essa imagem sobre si. Vale atenção que ela é dificilmente vista usando saltos fora do set e também não costuma usar muitos acessórios, deixando clara a sua preferência por óculos escuros.


No Red Carpet Anne não muda muito a sua preferência por cores sólidas e linhas simples, mas parece preferir usar roupas mais justas e vestidos que exaltem a sua figura. Como Anne é esguia, pode usar como poucas esse tipo de vestido que engloba o corpo de um modo a parecer que foi costurado nele e esse parece ser o seu tipo favorito de vestido para usar no tapete vermelho, mas ela também dá espaço para a ousadia, de vez em quando levando título de uma das piores vestidas, por tentar outros desenhos, outros designers e estampas. 

Particularmente, acho que Anne pode e deve continuar ousando, afinal de contas, deve ser muito chato ser uma estrela de um sucesso só e como Anne está longe de ser assim profissionalmente, nada como levar esse brilhantismo para a moda, né?
Veja outras roupitchas dela e me conta, o que você acha?



10 filmes sobre família

Sem esquecer de Lilo & Stich, também

Família sempre foi um conceito bem complicado, principalmente porque você tem qualquer poder sobre ela, uma vez que não a escolhe. Só você sabe os gostos e desgostos de estar num determinado núcleo familiar e de ter aqueles indivíduos como referências. Para bem ou para mal.
Neste post eu selecionei 10 filmes para pensar e repensar sobre a família e se você tiver outras sugestões, não deixe de compartilhar com a gente nos comentários:

10 - Ela Vai

Bettie tem 60 anos e não possui grandes emoções em sua vida, exceto por um homem que a faz de amante, prometendo há anos deixar a sua esposa para ficar com ela. Um dia, Bettie decide chutar o pau da barraca e fazer uma road trip. O detalhe é que no meio dessa viagem ela entra por um caminho desconhecido: o de conhecer o seu neto de 10 anos. 

09 - Os Incríveis

Uma família de mutantes vive em pé de guerra, enquanto tentam esconder suas 'bizarrices'. Os filhos tem uma visão completamente desacreditada dos pais como sendo figuras de referência, enquanto que os pais vivem numa espiral de desgosto, acreditando que nada mais os traz felicidade. Esse filme trata de vários valores, entre os mais interessantes está o da aceitação. Apenas quando eles percebem que são indivíduos diferentes, conseguem se aceitar e viver como uma família.

08 - A excêntrica família de Antônia

Antônia foi embora de sua vila muito nova e só retorna para se despedir de sua mãe, moribunda. Ela acaba decidindo ficar mais um tempo ali e, com sua filha Danielle, constrói um lugar seguro para aceitar pessoas que, de alguma forma, são destratadas por aquela comunidade. Além de discutir sobre o cuidar, o filme traz uma perspectiva à frente do seu tempo a cerca de criar uma família além da que se nasceu inserido.

07 - Procurando Nemo

Apesar da gracinha da Dory e da fofura dos personagens marinhos ao longo do filme, Procurando Nemo é, verdadeiramente, uma lição sobre família. Marlin é um peixe palhaço que, em vias de constituir uma família completa (com esposa e muitos filhotes), acaba perdendo quase tudo num ataque de predador. Zeloso com a segurança de Nemo, Marlin acaba sendo super protetor e tomando todas as decisões por seu filho, esquecendo que ele também precisa errar para crescer. 

06 - Valente

Mérida está longe de ser a princesa perfeita. Com modos complicados, ela sempre irrita a sua mãe, Rainha Elinor, que é a classe em pessoa. Discordantes em tudo, as duas não parecem conseguir se acertar e as coisas só pioram, quando Mérida descobre que precisa se casar. Uma linda narrativa sobre escutar o outro e compreender, que de modo diferente, todos podem ser geniais.

05 - Estão todos bem

Frank sempre viveu para o trabalho e dedicou a vida inteira para dar as melhores condições para sua família. Agora ele se encontra entediado e triste com a aposentadoria. Com cada um dos seus filhos morando em cidades separadas, ele prepara um churrasco na esperança de unir todos e saber as novidades. Quando todos desmarcam em cima de hora, Frank decide fazer uma viagem visitando cada um deles. Um filme para refletir sobre o tempo.

04 - A Família Bélier

Com 16 anos, Paula descobre que tem um belo talento: o de cantar. Impulsionada por seu professor de música, a garota vê um novo caminho se abrindo a sua frente, mas para seguir por esta via, ela precisará sair de casa e deixar a sua família para trás. O que agrava ainda mais a questão, é que toda a família Belier (exceto Paula) é surda. Uma singela discussão sobre seguir seu próprio caminho.

03 - Os Descendentes

Carregar o peso de uma tradição nas costas não é para qualquer um. Matt vive exatamente sob esse estigma, algo que só piorou quando a sua esposa sofreu um acidente e ficou em coma. Ele agora precisa lidar com as suas filhas e seus primos que o pressionam para que ele aceite vender um pedaço considerável de terra pertencente à sua linhagem. George Clooney e Shailene estão incríveis neste longa, que foca nas relações familiares e o quão complexo pode ser ver o outro como ele realmente é.

02 - Família Buscapé

Um clássico da sessão da tarde, essa comédia pastelona traz questões bastante interessantes sobre o que significa fazer parte de uma família. Mesmo depois de enriquecer, Jed, Jethro e companhia mostram uma união sem igual, sempre protegendo os seus e de um jeito que eles sempre podem contar uns com os outros. 

01 - Frozen - uma aventura congelante

Não poderia deixar de falar sobre essa lindeza de filme, que foca-se na fraternidade e na ideia de nunca deixar um irmão para trás, ou desistir dele. Falamos sobre aqui focando que na amizade e cumplicidade entre Anna e Elsa, mesmo depois do afastamento delas, se encontra uma linda lição de que a família pode ser o verdadeiro porto seguro. Você quer brincar na neve?

Lembrou de mais filmes? Comenta aqui!

Eu fui wicked (de novo)


Na iminente oportunidade de ir, mais um vez, conferir o brilhante musical Wicked, eu não pensei duas vezes! Primeiro porque era certo que eu amaria, relembrando os momentos que vivi num passado não muito distante, de 6 anos atrás. Segundo, porque qualquer pessoa que seja, remotamente próxima de mim sabe o quanto eu amo esse musical e o quanto ele significa pra mim.
Terceiro que era uma chance de ver o Wicked em terras tupiniquins, falando uma língua próxima da gente e adaptando as belíssimas músicas de Sthepen Schwartz e Winnie Holzman para o português. O que é um desafio incrível, devo frisar. 
Então lá eu fui, novamente me deixar inebriar pelo belo mundo de Oz, sem pestanejar, me encantar por Glinda e Elphaba, me reapaixonar por Bock e querer dançar pelo resto da vida com Fiyero. E mesmo que desta vez eu não tenha me emocionado tanto quanto da primeira vez (que fiquei com as palmas das mãos doloridas de tanto que aplaudi) devo dizer que me enchi de orgulho e alegria me ver tão boa produção e tão incrível adaptação no Brasil.
Definitivamente como pontos altos estão: o excelente figurino, que captou a essência da versão original, sem perder o tom de originalidade que uma adptação pode e deve ter. Assim como a adaptação cenográfica que, mesmo em um ambiente de pé direito menor, palco menor e com a plateia mais próxima (lembrando que falo em referência ao Apolo de Londres), não perdeu nem um pouco do brilho e da sofisticação dali, uma vez que a ambientação foi completa e tão inebriante quanto.
Também é preciso destacar a potência vocal de Fabi Bang (Glinda), que brilha intensamente, fazendo referência à magnífica Kristin Chenoweth, mas dando o seu próprio tom à loira de Wicked. O coro cênico também dá um tom todo especial à essa adaptação, transformando as adaptações musicais difíceis em algo que cai naturalmente. Devo dizer que esperava que a maioria das traduções fossem ficar bem esquisitas, mas me surpreendi positivamente com o fato de que o sentido das músicas ficaram intactos, assim como a forma como eles encaixaram as palavras com as melodias.
Admito que me incomodou um pouco a versão de Defying Gravity, porque sou chata e acho que essa música está totalmente enraizada na minha mente como uma daqueles que são 'intocáveis', mas também contou o fato de que, no momento em que ela passa para "so if you dare to find me...", eu não me arrepiei, como quando eu ouvi Idina cantando ou Rachel, na versão de 2010 em Londres. Não sei se isso teve a ver com a tradução, ou se não senti tanta empatia pela Elphaba de Myra Ruiz, quanto senti em outras versões.

Também não fiquei enloquecida pelo Fiyero de Jonatas Faro. Apesar dele ter sido o meu crush em Chiquititas (Samuca S2), eu tenho a impressão de que ele não era exatamente a melhor opção para interpretar o malandro, porém apaixonante Fiyero. Pode ser que seja apenas uma má primeira impressão, justamente porque estava acostumada com uma voz bem mais potente e grave, mas de qualquer maneira é preciso dar o braço a torcer e dizer que o rapaz melhorou e muito na sua atuação e linguagem corporal, dançando muito bem e dando um ótimo swing ao personagem. 
Ao apagar das luzes o espetáculo faz jus a esta palavra, dando aos fãs ótimas recordações e aos que foram pela primeira vez, a constante sensação de que é possível fazer grandes produções em terras brazucas. Que bom! Mas é preciso ressaltar que, independente da língua que você assista, Wicked é longo e se você não gosta de fantasia, magia, musicias e é uma pessoa amargurada da vida, não assista. Digo isto porque ouvi alguns comentários maldosos sobre a história ser absurdamente longa. Imagina essa pessoa indo ver Os Miseráveis... -.-