Eba! Os Príncipes!!

Então, por conta do post que eu fiz aqui, falando sobre o trabalho do Higgo em colocar as mulheres disneyanas com os rostos de artistas brasileiras, eu fui atrás para saber por onde anda a Jirka Väätäinen, ilustradora que ficou super famosa por fazer versões realistas com as personagens disneyanas. Só que eis que eu me deparo com a belezura da Jirka ampliando o seu projeto e acrescentando personagens masculinos também! AMEI
Simplesmente achei a inclusão mais do que necessária. Sempre esquecem dos personagens masculinos ou os tratam como irrelevantes, o que não é caso, né gente?! 
Como muita gente não viu o trabalho anterior da Jirka, resolvi colocar todas as obras que eu pude encontrar da moça. Então olha só que lindeza pura!! 
p.s: ainda não tem o príncipe da Branca de Neve, mas preciso dizer que é o que eu estou mais curiosa pra ver?
Flynn & Rapunzel

Hércules & Meghara

Mulan & Shang

Jane & Tarzan

Snow White S2

Cinderella & Charming

Aurora & Philip

Tiana & Naveen

Pocahontas & John Smith

Ursula, Merida e Wendy

Esmeralda & Phoebus

Eric & Ariel

Tinker Bell e Alice

Kristoff, Anna e Elsa

Adam (Beast) & Belle

Aladdin & Jasmine


Por essa e pela outra vida também

A novela da vez, que vêm surpreendendo cada vez mais esta que vos fala, é a das seis, Além do Tempo.

Escrita por Elizabeth Jhin, autora que me encheu os olhos em Eterna Magia (2007) -> por causa do tema Wicca, Irlanda e com uma abertura incrível; e que tentou, de verdade tentou, em Amor eterno Amor (2012) -> novela que se passava em grande parte na Ilha do Marajó (lembra?!); volta a ativa, com esses seus temas espirituais e de ligações com o cosmo, vidas passadas e afins em Além do Tempo.*

Assim, a sua nova novela parecia ser mais uma daquelas com belos figurinos, cenários e um senhor trabalho de pesquisa temporal, o qual todos sabemos que a Globo sabe fazer e que faz com retumbante maestria. No entanto, também parecia ser mais uma daquelas histórias em que o casal principal, representados por mocinhos arquetípicos, sofreria nas mãos de uma maldosa mulher e um obsessivo homem. Bom, basicamente a história era isso mesmo, sabe, Lívia (Alinne Moraes) e Felipe (Rafael Cardoso) se apaixonaram a primeira vista e por mais que quisessem, Melissa (Paolla Oliveira) e Pedro (Emílio Dantas) revelaram-se terríveis barreiras. 
Mas aí é que está o plot twist. Impossibilitados de viverem um grande amor naquela vida, a novela avança um século e meio atrás das revidas desses 4 personagens (e não só eles) agora, em 2015.
 

Em meio a metrôs, horários apertados e WhatsApp, a trama pode se reconfigurar, reformulando, inclusive, as relações entre os personagens e, indo além, reafirmando alquilo que eles fizeram nas vidas anteriores. Reafirmando, porque até mesmo os diálogos giram em torno de "forças" inexplicáveis que levam cada um deles a agir de uma determinada forma, mas o que chama a atenção positivamente: sem usar o sobrenatural para explicar tudo facilmente.
O que é pontualmente ressaltavel nesta empreitada, é que, ao contrário de diversas outras novelas que já tivemos na telinha, que abordam vidas passadas, nós já vimos o que aconteceu na tal vida anterior, não precisamos ficar acessando flashbacks e/ou espíritos que vem e conversam com um médium e que, de repente, fazem tudo ter sentido. Pelo caminho que a trama parece estar tomando, estamos frente a uma história nova, mas baseada completamente na anterior, que tem seus reflexos bem desenhados, mas ao mesmo tempo potencializa uma tentativa bastante interessante de trazer duas ambientações, dois destinos e claro, infinitas possibilidades.
Estou extremamente curiosa para saber o que vem a seguir!


*Elizabeth Jhin também escreveu Escrito nas Estrelas (2010), que passou completamente batido por mim.

Com rosto de princesa

O ilustrador brasileiro Higgo Cabral entrou na onda de fazer fanart com as personagens disneyanas e fez a sua própria versão delas, mas com uma diferença bem interessante e que garantiu a presença dele aqui no Mesa: ele colocou as princesas com os rostos de artistas brasileiras. O desafio é reconhecer todas elas, porque algumas vocês podem não conhecer mesmo, mas eu fiz questão de descobrir e compartilhar com vocês ;D

Confere aqui o resultado da série Encantadas e com alguns comentários:

Thaeme como Rapunzel
Juliana Alves como Tiana
Grazi Massafera como Aurora

Juliana Paes como Jasmine - selado que ele lembrou de Caminho das Índias, só que a Jasmine não é Indiana...

Leandra Leal como Alice - acho a Leandra adulta demais para ser a Alice, mas ela é linda sempre.

Paolla Oliveira como Bela - Perfeito! A que eu acho mais coerente, diga-se de passagem.

Mariana Rios como Pocahontas

Fiorella Mattheis como Cinderella

Sophie Charlotte como Branca de Neve

Sabrina Sato como Mulan - só eu fiquei terrivelmente incomodada com o fato da Sabrina ser descendente de Japonesa e não de Chinesa?

Marjorie Estiano como Jane - perfeito! Segunda favorita, com certeza!

Marina Ruy Barbosa como Merida

Carolina Dieckmann como Sininho - ainda não decidi se gosto desse...

Camila Queiroz como Anna

Mariana Ximenes como Elsa

Paloma Bernardi como Esmeralda - terceiro favorito so far

Josie Pessôa como Ariel - acho que a Josie tem mais a ver com a Meghara, mas ok.
Como eu sou dessas que gosta de colocar o bedelho nas coisas, eu vou dizer que eu acho que seria genial o Higgo se aventurar fazendo os príncipes! 
Já pensou? Acho tendência!!

Deus e Tampinhas

Com uma premissa aparentemente despretensiosa, o curta metragem brasileiro Deus, do diretor André Miranda, corre do clima mais denso que, normalmente, norteia o estilo fílmico de até 20 minutos de duração, para trazer uma comédia com ritmo, discussões filosóficas (fantasiadas de frango) e algumas crises existenciais.

Através de um início em falso plano sequência, de estética fotográfica e inserções que lembram muito algum videoclipe de rap brasileiro da década de 90, somos apresentados à Frango (Eduardo Moraes), um jovenzinho que acredita piamente que todo mundo nasce com um talento especial, e que o seu, pasmem, é "corrida de tampinha". No entanto, nem podemos ver alguma de suas proezas, porque logo percebemos que isso não importa e que Frango se transformou em um homem numa fantasia de frango. Interessante aproveitar esse momento para chamar atenção para a clara analogia de Frango e Covarde, uma vez que alguns eventos se seguem até que o frangote encontre-se na outra vida  emostram como o rapaz passou por sua existência de modo apático e acabou no pós-morte, sentindo-se, digamos, um nada.
Pois é, Frango não realizou nada em sua vida, "já se acostumou a usar a sua fantasia no dia a dia". Dedicou-se a atividades medíocres, sempre na expectativa que tivesse a sua grande chance e que com a grande chance seu grande talento (lembra, o das tampinhas) pudesse ser, magicamente, relevante. Até lá, então, ele espera. Só que essa espera leva o pobre rapaz para um final onde só Deus.

Ou nem Deus, já que esse também é uma figura! Interpretado por Andrade Jr., o Deus da história é sarcástico, levemente cruel mas decididamente dono de algumas das alfinetadas mais densas e profundas no roteiro desse curta, brilhantemente escrito pelo próprio diretor.
Com uma série de cenários bem interessantes e que servem de pontes entre as cenas, o curta metragem usa e abusa do urbano, trazendo para o asfalto, concreto, muros grafitados e meios de transporte, a narrativa de Frango colocando Deus a prova e se segue num tom cômico, mas ao mesmo tempo providencial para a compreensão de que ao buscar tanto por uma tampinha especial, podemos acabar perdendo as tantas outras que entram na vida. E por mais ridícula que seja essa metáfora serve para compreender um pouco do rumo que o roteiro do curta toma.

Assim, na busca de tentar entender o motivo do fim da sua vida, Frango passa a questionar o poder de Deus, sendo consecutivas vezes rebatido por uma simples, porém consistente noção: você é completamente fruto das escolhas que faz. E "Deus não tem nada a ver com isso".

Veja o curta metragem completo abaixo:

A vida é um conceito

O filme distópico The Giver integra a lista de filmes que eu não estava dando nada, mas que por um simples detalhe ou outro, acabei sendo arrebatada pela história e a forma como ela desenvolve temas complexos, com uma delicadeza digna de notabilidade, onde as memórias, não as nossas, determinam o que sabemos sobre nós mesmos e o mundo em que vivemos.

Fazendo um breve levantamento sobre o longa metragem, descobri que o mesmo é baseado no primeiro livro O Doador (1993) da série de livros "O quarteto do Doador" de Lois Lowry, formada também pelos títulos: Gathering Blue (2000), Messenger (2004) e Son (2012). A série de livros se passa na mesma era distópica, mesmo contexto, porém tem protagonistas diferentes e não consegui encontrar nenhuma informação sobre uma continuação das adaptações das obras para o cinema
De qualquer forma, vale ressaltar que nesse mundo futurístico criado por Lois e dirigido na grande tela por Phillip Noyce, nós conhecemos a realidade de Jonas (Brenton Thwaites) e seus melhores amigos Fiona (Odeya Rush) e Asher (Cameron Monaghan), que apesar de sem cor, parece perfeito aos olhos dos desavisados.

Para começo de conversa, todos vivem em comunidades e unidades perfeitamente coordenadas por um grupo de anciãos sábios e liderados pela incrível Meryl Streep, mas essa coordenação nada mais é do que a aparente organização de tarefas e a certeza de que tudo funcionará corretamente. Para tal, todos os espaços, inclusive as casas, são monitorados por câmeras. Além disso, todos os cidadãos das comunidades passam por momentos específicos da sua vida, como aos 9 ganhar uma bicicleta e aos 18 receber uma designação que será sua até que ele seja idoso o suficiente para ir para Alhures, que ninguém sabe onde fica.
É neste momento que ficamos sabendo que a Jonas, um 18, como são chamados os que chegam a essa idade, foi confiada a importante tarefa de ser o Recebedor. Daí nós passamos a acompanhar o rapaz para entender esta importante missão, juntamente com o Doador (Jeff Bridges). No caminho construído pelo Doardor, percebemos, assim como Jonas, que a Comunidade não é tão ideal assim, tal como memórias são especialmente importantes para compreender contextos e, bom, sentir algo. Inclsuive a vida.

A história, em si, parte de uma ideia bem interessante da psicanálise que diz que as coisas só são entendidas e deixam de ser meras "coisas", quando elas recebem nomes. Assim, cores, sentimentos, odores, morte...todas essas "coisas" são desconhecidas às pessoas da Comunidade, uma vez que elas não sabem da existência das mesmas, sendo apenas o Recebedor aquele que detem os conhecimentos conceituais de tudo. Esse pequeno grande detalhe, é um dos motivos pelos quais a fotografia e a montagem do filme merecem especial atenção, a forma gradual com a qual meras "coisas" começam a ter uma importância tremenda para Jonas é visível na estética da obra, que também carrega em si diversos momentos de puro deleite, como as inserções em câmera subjetiva das lembranças que vão tomando conta da mente do protagonista.
Tudo para ele passa a ser um conceito, uma vez que ele começa a compreender por nome e pela lembrança de uma imagem doada, todo o antevir (não sei se a palavra existe, mas como queria fazer um contraponto com a noção de devir, achei que fazia sentido) do mundo, percebendo que mesmo que as "coisas" não mais recebem nomes, elas ainda existem e ainda são determinantes para o funcionamento do mundo. Alguns direcionamentos do filme me lembrou consistentemente Não me abandone jamais e A Ilha, principalmente a metáfora de Alhures (Elsewheres) e aparente ingenuidade dos habitantes da comunidade.

Também, vale ressaltar que como toda grande narrativa sobre mudança e saída da zona de conforto para aquilo que achamos certo, é tudo duvidoso, icógnito e aberto, de modo que o que resta é a nossa subjetividade, mesmo que o final seja completamente propenso ao que quisermos colocar ali, já que, uma vez que a linha é cruzada, tudo pode passar a fazer sentido. Ou não.

Recomendando dos Parceiros #2


Com o enorme atraso de um dia, segue aqui a nossa seleção especialíssima de posts recomendados dos blogs parceiros! Neste mês tem um monte de novidade legal, inclusive a entrada de mais alguns blogs lindozos na nossa listinha. Então vamos a ela?



Da fofa Lady Salieri, no blog Visão Periférica, eu indico o mais recente post da moça, o qual ela fala sobre uma definição de literatura e o ensino da mesma na escola. Salieri fez um verdadeiro texto dissertativo e reflexivo sobre o assunto, sem tratar dessa questão de forma simplista. Confere o post aqui.


O jornalista Enderson Oliveira fala sobre a produção do clipe Oswald Canibal, de Henry Burnet e conta sobre o processo de concepção do mesmo, captação de verba e ainda mostra o resultado do trabalho, que envolveu profissionais de diversas áreas. Veja.

Do grupo de "posts com listinhas legais", a Sarah Lynn fez uma com 5 pontos que ela aprendeu no seu primeiro ano no mundo dos blogs. Entre suas próprias conclusões sobre o mundo online e sua manutenção, a linda ainda conta pra gente porque criar um blog foi a melhor coisa que ela já fez. Saiba porque aqui.

O pessoal do Repórter E esteve no Rio de Janeiro e fez um post em vídeo incrível falando sobre a cidade maravilhosa, tudo sem perder o tom delicioso do trabalho deles e ainda inclui um passeio pelos pontos turísticos e algumas descobertas de Gustavo. Dá o play aqui.

Quem me conhece sabe que eu adoro playlists (é só ver a nossa querida tag Café para ouvir), então quando vi Foxes, Belinda, Becky G e Taylor Swift no mesmo lugar, eu tinha que divulgar para vocês! A playlist é da fofa Monique do Inverno de 1996. Se eu fosse você, não deixava de conferir!

Você já ta no mundo do snapchat? Pelo sim e pelo não, a parceira Valéria do blog Tipo Assim convidou Larissa Andrade para falar sobre o app do momento. O vídeo está super divertido e as duas são ótimas! Olha só.


A série de posts é meio antiga, mas tem valor sentimental para esta que vos fala, por isso mesmo não poderia deixar de indicar. No blog O Patativa, o Bernardo fez uma verdadeira dissecação da carreira da adorada Anna Friel (que apareceu aqui no Mesa nos posts sobre Bonequinha de Luxo no teatro e Pushing Daisies). Se você não conhece a atriz ou conhece poucas obras dela, não pode deixar de conferir essa belezura de especial!


Como eu estive em São Paulo recentemente, achei o post mais novo das meninas do Lucidez Feminina mais do que ótimo para indicar esse mês, isso porque a Jéssica conta pra gente os lugares que ela mais gosta da cidade. Será que você conhece esses lugares também?


Quando vi que a Tay tinha escrito um post sobre O Iluminado não resisti da piadinha do "Here's Johnny" e achei que tinha fazer o debut da moça como parceira do Mesa indicando esse post. Muito mais legal ainda, que ela faz um apanhado da cinebiografia de Kubrick, então não perde tempo e confere já!


Outra parceira nova a sentar a Mesa com a gente, conta, nesse mês das crianças, quais eram as suas brincadeiras favoritas quando era criança. Beyblade, uau Jheni, você me surpreendeu ai! Nem lembrava mais dessa brincadeira! Olha só a lista completa aqui.


Last, but not least, no blog Mareland rolou um super post sobre o novo álbum da menina Selena Gomez (que a gente adora e acompanha a carreira aqui). O post fala sobre as músicas que a Mariana mais gostou, sobre o renascimento da cantora e muito mais. Ótimo post, Mari. Confere

Bom gente, esses foram os posts indicados do mês de outubro. Interessou e quer entrar na listinha de recomendados do Mesa? Então corre para ver como faz aqui. Vem tomar um café comigo para saber mais detalhes ;)