Sobre quem somos e quem gostaríamos de ser


É possível que em algum(ns) momento(s) da sua vida você tenha parado para pensar no assunto: "O que quero ser, quando crescer?".
Sim, porque assim como o nariz, as orelhas e os cabelos, a gente não deixa de crescer, amadurecer e de ficar por aí, pensando no que poderia ser. Pensando sobre as novas aptidões, pensando sobre metas, sonhos, renovando esses votos, nossos votos de sermos nós mesmos, chegando em novos lugares e partindo de novo em busca de mais.
Bom, se é que você se parece, de alguma forma comigo. 
Se não, fico contente e triste por você, ao mesmo. Sim, porque se você não pensa constantemente sobre quem é e o que quer ser, então você já encontrou o seu centro. Já encontrou o que te move, o que te traz felicidade. Já não tem mais porque/motivo ou dúvidas para repensar o mundo. Repensar o tudo.
Agora se você é desse time que eu também faço parte, então você é essa pessoa "multante" e transvertida de confusões. Enxerga possibilidades, positividades e re (pensa, anda, começa, sonha, encontra, faz, spira). Não se aflige e percebe que o momento é propício para se ser quem se quer.
É hora de tomar riscos, dançar na chuva, pular de cabeça e dar a volta ao mundo.
O que vamos fazer primeiro?

Berloucura

Não sei se cheguei atrasada, na verdade nem sei ao certo há quanto tempo essas belezuras existem, só sei que quando menos esperamos, já estamos acessando sites e sendo seguidos (seguindo de volta, é claro) por perfis que simplesmente, admiram a beleza dessas fofuras.
Estou falando dos charms, ou como ficaram conhecidos aqui no Brasil, os Berloques.

Veja bem, eu lembro de ter visto essas pulseirinhas com pinduricalhos quando fui a disney em 2011 e elas estavam ficando bastante populares por lá, porque tinham charms fofos e eram vendidas em todos os cantos, feitos dos mais diversos materiais. Só que eu dispensei o negócio na época, porque estava focada em terminar a minha coleção de pins das princesas, que acabou ficando incompleta e me deixando com o mesmo sentimento de "album de figurinhas com apenas cinco cromos faltantes".
Mas tudo bem, vida que segue. 
E seguiu mesmo. Mas com o meu irmão dando de presente uma Life by Vivara para a minha mãe, com uns charms de filhos e dois fofos separadores, não teve como eu me manter alheia a essas gracinhas...pois é...pra quê?! 
Comecei a olhar nos sites da Vivara e da Pandora, descobrindo berloques fofos e que tinham tudo a ver comigo! Tudo a ver com a minha vida! Tudo a ver com quem eu (acho que) sou!
Não resisti!
Antecipei o presente de aniversário/natal e pedi para ganhar uma dessas joias,com alguns charms e como são lindozos, gente!!
São mesmo!
Tá certo que pode ser passageiro, pode ser também que daqui a um tempo, como acontece com as ondas viciantes de moda, as pessoas parem de produzir essas fofurices e pode ser também que lá na frente eu me arrependa de ter gastado tanto pra preencher essa pulseira, mas tem uma coisa que eu não me arrependo e acho que é o significado por trás dessas tais pulseiras, servindo como uma luva para metaforizar a sua função (além da comercial, né?!): não me arrependo de viver a minha vida do jeito que a vivo. Colocando significado naquilo que é relevante pra mim e achando que essas partes, pequenas partes, são capazes de dar a noção da figura maior, sendo motivo de orgulho, quase como pequenos troféus do quanto eu me torno cada dia mais, a pessoa que eu sempre quis ser. 
Afinal de contas...
I love me life 
By Ana mesmo. 

Vagalumes

Sem saber exatamente como eu me sinto em relação a esse filme, preciso dizer que fazia tempo que não era tão tragada tão intensamente por uma história, como fui por The Disappearance of Eleanor Rigby.

Trata-se de uma intensa narrativa, dividida em 'eles', 'ela' e 'ele', que se passa durante vários anos do relacionamento de Eleanor (Jessica Chastain) e Conor (James McAvoy). Ambos são os protagonistas de juras apaixonadas, cenas de tirar o fôlego (como a incrível cena do carro) e diversas perguntas que demoram tempo demais para serem respondidas. Mas não tempo demais para nós e sim para eles próprios, que parecem separar os acontecimentos entre: antes e depois do desaparecimento de Eleanor, mesmo que tal desaparecimento não seja exatamente o que a gente espera que seja.
Veja bem, trata-se de um desaparecimento muito mais mental e sentimental, do que físico, causado por uma dor irreparável ~no spoiler~ que confunde quem assiste a primeira vez e confunde muito Conor. É a fuga. Uma fuga de si, fuga do outro, fuga do mundo. Esse é o verdadeiro desaparecimento. Quando uma realidade é resumida ao que foi, mas ao que não está sendo. De repente todo mundo quer influenciar no que será...

Com belíssimos jogos de câmera, as cenas são uma mistura da nossa subjetividade com as dos personagens, fazendo-nos termos dúvidas de que ângulos estamos olhando. Este recurso é muito bem auxiliado por uma Jessica e um James afiados, intensos e complexos, bem como estamos ficando acostumados em ver nas suas atuações. Também somos presenteados pela presença de Viola Davis, que consegue ser uma espécie de voz dissonante na mente de Eleanor, que até então estava sendo tomada por todos que queriam que ela "seguisse em frente". 
E parece que não acontece nada! Mas é por isso que temos tempo de nos debruçarmos nas questões mais íntimas dos envolvidos, por isso mesmo, podemos criar opiniões e ao mesmo tempo mudá-las, concordando em como são interessantes esses personagens construídos em camadas, que cumprem os seus papéis em seus próprios tempos e nos embalam no sentimento de busca em que eles parecem estar perdidos.

Assim, o filme caminha de um modo deslinear. Tanto que no começo, somos levados por mais dúvidas do que certezas e no fechamento dessa eu fiquei sem chão. Isto porque fui literalmente lançada em busca de uma conclusão, que não veio e depois recolocada em um momento, um singelo momento que de repente foi se apagando e novamente se acendendo no meio da escuridão silenciosa. Como Vagalumes.
Bravo!

Férias

Oi Gente, como vai?

Espero que todos estejam bem e que estejam aproveitando esse mês gostoso demais que são as férias! Eu tive um pequeno contra-tempo, que foi um tornozelo quebrado e não pude fazer nem metade do que estava planejando fazer, que envolvia sol, praia, viagens e muito mais.
Bom, c'est la vie, mas la vie est belle
Sendo assim, não é por isso que eu não vou me esforçar para tentar tirar o melhor proveito dessas duas semanas que ainda me restam de recesso! 

Para fazer isso, vou aproveitar para me encher de filmes, pipocas e muita leitura, mas provavelmente vou ficar um pouco offline daqui. 
Mas não se preocupem! 
Estarei de volta logo logo e com muitas novidades para compartilhar!


Vocês me esperam?


Os três patetas

É bem possível que você, assim como eu criou grandes expectativas em cima do adorável filme solo daqueles ajudantes amarelinhos de Gru. Os Minions. É bem possível, também, que você, assim como eu, tenha saído do cinema com aquela sensação de que...bom...não foi tão bom assim...

Você deve saber que os Minions são os personagens que mais tem dado lucro à universal, desde a primeira aparição em Meu Malvado Favorito, andando lado a lado de personagens que entraram para a nossa vida, como Shrek, Scooby Doo, Bob Esponja e Pica Pau, só que gerando uma comoção ainda maior, provavelmente por serem bastante atuais e bom...muito fofos. Só pra vocês terem uma ideia, antes da inauguração do Beco Diagonal, no Universal Studios em Orlando, a atração mais visitada era a da casa do Meu Malvado Favorito, que é basicamente estrelado pelos assistentes. 
Enfim, talvez você esteja achando que eu estou me alongando demais, mas a ideia com essa introdução 'enorme' é ressaltar uma expectativa que eu e que também muitas pessoas criaram em torno do filme de animação dos amarelinhos, que poderia ter sido o mais relevante do gênero este ano. Mas não foi.

Veja bem, o filme é tecnicamente incrível! Usa graciosamente do 3D, criando uma imersão que super funciona para esse tipo de filme, inclusive surpreendendo com passarinhos que passam pelo lado, larvas que são jogadas na sua cara e personagens que parecem sair da tela. Isso é ótimo e especialmente delicioso se você está procurando por uma diversão despreocupada e a máxima do que têm sido o cinema hoje em dia: a experiência
Sem a intenção de ser acadêmica sobre o assunto, acho importante ressaltar esse detalhe, porque sinceramente é o que, verdadeiramente marca o filme, uma vez que ele tem uma história bobinha e sem muito fôlego. O que faz de modo contundente é o resgate do lado pastelão das comédias clássicas, criando momentos que lembram vivamente Os Três Patetas, O gordo e o magro e até Chaplin, primando por um série de movimentos simplistas, desde jogar torta na cara de um e todo mundo dentro do filme rir dele, ou de fechar a porta na cara de um, fazendo com que um balde caia; até explorar a ingenuidade de um dos persoangens. Enfim, é por aí mesmo.
Agora isso é ruim?

Nem um pouco. Veja bem, foi a vertente de comédia que eles decidiram tomar, também é a forma de se contar essa aventura, que dá muito certo para esses personagens, uma vez que é óbvio que a gente não entende tudo o que eles falam. Para que não percebeu, os amarelinhos dissertam numa mistura de inglês, francês, espanhol, italiano, português e palavras invertidas. Mas enfim, ao escolher fazer humor desse jeito, é quase como se estivéssemos presenciando uma ode à comédia muda e pastelão do início da TV e do cinema. Uma comédia que se centraliza na ação, no corpo e na expressão, esquecendo-se quase que totalmente da fala, algo que vinha sendo bastante difundido graças aos milhões de Stand Up shows que surgiram. 
Mesmo assim, justamente por ter se imergido demais nessa vibe pastelona, fiquei com a constante sensação de que o filme é um show de piadas prontas e deixa superficiais, criando humor em cima de estereótipos batidos e caricaturas hiperbólicas, sendo assim, se tornou aquém de toda a expectativa que eu tinha criado. 
Agora se eu ri? É claro que ri! São os minions, oras! 

Minions integra a minha lista de 24 filmes para 2015 do Blogs que Interagem, na categoria Animação.

A Vida em Ciclos (viciosos)

Você já teve um filme que baixou no seu pc faz um tempão, que você nem lembrava que tinha ele lá? Pois é, aconteceu comigo e o filme "The Good Guy" (O Bom Rapaz), com Alexis Bledel, Bryan Greenberg e Scott Porter, mas que acabou sendo um filme bem mais interessante do que eu pensei que seria, mesmo com diversas falhas.

A história gira em torno de seis semanas no relacionamento de Beth (Alexis Bledel) e Tommy (Scott Porter). Tommy é um perfeito galã, bonito, bem sucedido, inteligente, charmoso e muito bem relacionado. Ele, que também é o narrador, parece ser a grande aposta em sua empresa, de modo que quando decide contratar Daniel (Bryan Greenberg), um tímido e retraído Engenheiro da Computação para integrar a sua equipe no Wall Street, seu chefe deixa-o responsável por treinar Daniel, mas Tommy acaba descobrindo que as coisas não são exatamente o que parecem ser. Nem ele mesmo é, o que parece ser.

Pra começo de conversa você tem um discurso de Tommy que te leva junto com ele a repensar sobre o que aconteceu na sua vida pelas últimas seis semanas, até desembocar em um dia em que tudo explodiu e não lhe restou nada além de achar que ele acabou de ser passado para trás. Como um bom partido que parece ser, Tommy não entende como pode ter sido, ele, o cara passado para trás, também não entende como pode ter perdido. Ele nunca perde! E até onde o filme permite entender em sua primeira metade, ele é a vítima da narrativa, enquanto que Daniel nos engana com essa sua carinha de bom moço, na verdade escondendo um cara ambicioso e, por falta de palavras melhores, Filho da Puta de marca maior. 
Só que aí o enredo vai se formando em torno da noção de que o seu ponto de vista varia, de acordo com o que você escolhe ver, assim como é perceptível o poder de uma boa Direção de Arte, ao ser responsável por direcionar a nossa perspectiva em torno de algo que parece ser o grande "Q" da película, mas que na verdade chega a ser frustrante por não ser. 

O que mais interessa em O Bom Rapaz é o fato de que vozes masculinas são ouvidas e nenhuma delas parece ser daquelas maniqueístas ou das que enchem as mulheres de expectativas, muito comuns em comédias, principalmente românticas. Todos eles são complexos, cheios de nuances e até Daniel, que parece ser mono, se revela em certo momento. Quem não é tão instigante assim, na minha opinião, é Beth. Apesar de ser inteligente, independente e bastante promissora, ficamos com a impressão de que faltou fôlego
Outra questão que achei que o filme pecou foi na tentativa de mostrar como as agendas de homens e mulheres podem ser conflitantes, justamente pelo que consideram como prioridade. Penso que essa questão não foi explorada da forma como deveria e ficou me parecendo que a solução foi rala e quase simplória demais.
Ficamos mesmo com as perguntas: Bom pode ser aquele que trai, aquele que subtrai ou aquele que mente? Bom é aquele que você acredita que vai dar certo? Bom é tão relativo quanto mal, é a sua variação ou verdadeiramente uma antítese? Agora, desculpe-me se estou soando um pouco 'enigmática' ou até 'confusa' sobre esse filme, mas com um mote de discutir índoles, pontos de vista, versões e honestidade relativa, O Bom Rapaz ganha destaque pela forma como monta diversas interpretações, afirmando que todos os comportamentos são compostos por ciclos viciosos de ações auto-destrutivas, mesmo quando se é um bom rapaz, sendo assim, não poderia eu ser muito escancarada sobre o enredo, de repente estragando a sua visão...

Destaque para a música Your Ex Lover is Dead da banda Stars S2

Blogagem Coletiva: Filmes que me fizeram chorar

Um dos temas propostos pelo Blogs que Interagem deste mês é o auto-explicativo "Filmes que me fizeram chorar" e como sou boba, lesa e manteiga derretida mesmo, pensei sobre alguns dos filmes que tiveram e que tem esse efeito sobre mim, mesmo que eu assista hoje, amanhã, ontem e daqui a cinquenta anos.
Resolvi fazer uma listinha com 10 filmes, justamente para não ficar muito massante. Também pensei de que forma poderia postar a lista sem ficar me repetindo muito, daí resolvi tentar resumir em frases rápidas. Será que consigo? 
#partiulencinho

10 - Up - Altas Aventuras
Desidratada na primeira sequência do filme. 

09 - O Clube dos Cinco
Música do final. Conversas existenciais. Amizade verdadeira. Compreensão por um olhar. Geração inteira representada em uma película.

08 - Luzes da Cidade
Chaplin. Mudo. Florista. Amor genuíno. Ingenuidade. Em preto e branco, mas que tem uma potência de jogos de luzes de tirar o fôlego.

07 - Um Amor pra Recordar
"Dare you to move" e "Someday we'll know". Força ressignificante de um amor verdadeiro. Uma vida tocada por outra, mesmo que fugazmente. Única obra do Sparks que eu gosto.

06 - As Vantagens de Ser invisível
Dou muito valor em filmes sobre auto-descoberta. Você cria um lanço profundo com Charlie. As frases e reflexões são tão intensas. "We accept the love we think we deserve". A última carta de Charlie.

05 - Cinema Paradiso
Corações dos cinéfilos choram. Salvatore é uma das crinças mais intensas do cinema. Magia do cinema e a magia da realidade. Mundo através do cinema. Música tema S2. Lembrar do que te encanta no cinema.

04 - Antes que Termine o Dia
Amor verdadeiro. Sacrifício por esse amor verdadeiro. Mudança de comportamento pelo amor. "It'll be alright...you said...tomorrow...". Tardes chorosas com pipoca e a Vivinha. 

03 - Forrest Gump – O Contador de Histórias
Tom Hanks. Ingênuo. Existencial. "A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar". "Run Forrest! Run!". Morte do Bubba.

02 - A Sociedade dos Poetas Mortos
"Oh Captain, my captain".

01 - Toy Story 3
O final de um ciclo. Cena que Andy brinca com os toys antes de entregar para Bonnie. Amizade verdadeira. Da Infância à vida adulta, a partir das coisas que temos que deixar pra trás.


E aí, cumpri a ideia?! 
O que vocês acharam da lista, já viram todos esses filmes?

Aproveite para conferir a lista da IsadoraFernanda, Isabelle, Adriane, Ana de Oliveira, Raysa e Melissa  

Mesmo assim você voltou pra ele*


Apesar de todo o drama mal resolvido,
Dos conselhos ouvidos,
Das promessas não cumpridas,
Das conversas compridas,
Mesmo assim você voltou pra ele.

Apesar de todo mundo ter te dito que não devia,
Que isso te machucaria,
Que provavelmente não se recuperaria, 
Mesmo assim você voltou pra ele.

Procurou motivos para se prender,
Fez uma lista esquecendo os contras,
Engoliu o orgulho ferido,
Respirou todo o seu ar, 
Deu a si mesmo motivos pra ficar e
Voltou pra ele.

Ignorou as mensagens preocupadas,
Fez de conta que não ouviu as esperanças rasgadas,
Até mesmo achou que se tratava de um som sem graça de um coração que clamava
Só clamava,
Por ele.

Mentiu pra si mesma, 
Mentiu pra quem te queria bem,
Puxou pra baixo do tapete toda a poeira que levantou,
Tudo porque queria voltar pra ele.
Deixou o cabelo crescer, vestindo a carapaça de mulher segura.
Mas de tão insegura.
Que você o fez.
Voltou pra ele.

Burra?
Ingênua?
Carente?
Sozinha?
Apaixonada?
Demente?
Quem pode te julgar, quando só o que você queria
Era ficar com ele?!

*Sim, se trata de uma mensagem para uma amiga, mas se vale para você também, que bom. Mas que nunca se esqueça "A gente aceita o amor que acha que merece" (As Vantagens de ser Invisível)

Sobre (des)Afetos


Bem vindo ao mundos dos catálogos, onde a sua personalidade pode (e deve) ser resumida em 140 caracteres. Se você conseguir em menos, melhor ainda! Mas não esqueça de colocar pelo menos três fotos: uma de frente, uma de perfil e um selfie fazendo careta pra descontrair. Se puder, põe uma frase de efeito, dizendo que quer desbravar o mundo, ser subexistente, sonha em encontrar o seu amor (ou sua tinderella) e é fisicamente ativo.
Aconselho também a dizer algo que possa te diferenciar, no manancial de possibilidades descritos em letras e números. Mundo tão alfanumérico, que você tem que se sobressair, então não se reprima! Superestime o número pelo número e explore seu caráter incógnito. Visite o passado, os astros, as mitologias, Freud, Clarisse e quem mais puder "dizer" por você, aquilo que em palavras você nunca conseguiria exprimir. Ou resuma tudo isso no @ que denomina o seu Instagram, afinal "uma imagen vale mais do que mil palavras", imagina só mais de 300?!
Ah, não esqueça de uma foto com óculos escuros! Elas vão te deixar com cara de misterioso, sagaz do mundo, fora que podem esconder aquele leve estrabismo que te acompanhou por tanto tempo e que você insiste em achar que, no fim das contas, ela (quem quer que ela seja) vai notar. Sim, porque se ela está passando pessoa por pessoa nesse menu digital, ela tem toda e completa atenção para o seus olhos castanhos esverdeados, mas levemente vesgos, que indicam apenas que é a natureza. A sua natureza física. 
Se é que isso não te define.
Mas pera ai. "Eu preciso ser perfeito. Eu prefiro ser perfeito". Prefere? Prefere e não precisa, ou prefere e ainda precisa? 
Ou quer? 
Quer mesmo?
Quer se jogar no entre likes, nopes e matches? Quer correr o risco, débil risco, de ser esquecido num mar de "interações" incompletas e descrentes, somente com "ois, tudo bens?!", ancorados numa provável e bem propensa certeza, de que é uma foda. Se é que será uma foda.
É foda. 
Quer ou prefere? Prefere ou acha que é por aí que serão construídas as "novas" interações, os novos amores, o novo afeto...
E se é afeto, é simpatia, empatia ou apatia?

Café pra ouvir #4: Tag 5 músicas aleatórias

Oi Pessoas, dessa vez a playlist do Mesa vai ser um pouquinho diferente, porque a proposta veio do blog Caramelo Rosa, da fofa Karen, que me indicou para responder essa tag criada pela Rafa do blog Até Segunda


A tag funciona da seguinte maneira:

  • Você vai pegar o seu celular, Ipod, Mp3 ou até mesmo seu computador.  
  • Entre no aplicativo que você escuta música e coloque no modo aleatório.
  • Agora é só postar aqui as 5 (cinco) primeiras músicas que tocarem.
  • E indicar 3 blogs para responder a TAG

Não esquecendo de:
  • Colocar o banner da TAG
  • Link de quem te indicou
  • Link dos teus indicados
Agora vamos ao resultado:
01 - Aí que Saudade docê - Zeca Baleiro 


02 - Drive me - Philip Philips


03 - Smooth Criminal - Glee Version


04 - You Need Me, I don't Need You - Ed Sheeran


05 - Baile Saudoso - Camila Honda


Eu indico os blogs: