A segunda estrela a direita - Parte IV

Pensei de que forma poderia escrever uma carta e assim participar de blogagem coletiva do grupo Tagarelando, o qual faço parte. Então fiquei considerando as coisas que queria dizer para mim mesma e as coisas que gostaria de fazer, assim como o que gostaria de perguntar para mim mesma daqui a alguns anos. A dúvida também estava em com qual idade eu gostaria que eu mesma pegasse para ler isso aqui.
Então lembrei de uma pequena série de posts que eu fiz chamada A segunda estrela a direita. Essa série teve três posts (post 1, post 2, post 3) e entre notas pessoais, eu usava o tema de Peter Pan (The Second Star to the Right) para falar um pouco sobre mim mesma, certos medos, reflexões e afins. Como o blog acabou tomando uma outra forma, acabei deixando esses posts caírem no esquecimento, mas com o tema acima, acho que está mais do que na hora de revisitá-lo.
Logo, a minha proposta de Uma carta para o meu eu do futuro é uma revisão das coisas que eu escrevi há 4 e 3 anos, fazendo as prospecções para daqui a 5 anos, quando eu estarei com 29 anos. 

Uma carta para o meu eu do futuro*
Imagem do Tumblr
Alô Ana, tudo bom? Por onde você anda? Espero que esteja em algum lugar entre o Camboja e Moçambique, ou perambulando através do Expresso Oriente, não esquecendo de descer em Praga. Afinal de contas, você sempre quis conhecer esses lugares e agora chegou aquele momento, o de tirar o ano sabático que você se prometeu ao abrir aquela poupança aos 22. Lembra?
Em todos os lugares você continua procurando pela segunda estrela a direita, sonhando em conhecer a Terra do Nunca, não? Espero que tenha encontrado em algum lugar, porque isso daria um filme! Falando em filme, como anda a sua empreitada cinematográfica? O Festival ainda existe né? E agora está mais concorrido do que nunca, espero. 
Sabe, estava relendo aqui aquelas reflexões que escrevi (ecrevemos) aos 20 e aos 21 anos. Engraçado como tanta coisa aconteceu de lá pra cá, então só posso imaginar o que aconteceu daqui praí. 29 é uma daquelas idades que você sempre acreditou ser decisiva para enteder a si mesma e ao mundo, lembra? Você dizia que seria aí, entre os seus 29 e 30 anos que se permitiria a aventura de seguir por estradas não conhecidas e se permitira se perder pelo mundo. Dar a volta ao mundo. 
Viver todas aquelas aventuras que você via nos filmes, talvez encontrar alguém, mas talvez não. Hoje, aos 24 isso não é tão importante assim. Você acabou de se tornar especialista e agora vai começar o mestrado. Falando nele, valeu a pena, né? Você está dando aula, conhecendo pessoas incríveis e passando pra frente todo o conhecimento que adquiriu e ven adquirindo? 
Aos 24 você ainda lutava com essa necessidade de ser perfeita, mas morando sozinha você descobriu que as coisas não são exatamente assim. Espero que esse auto-conhecimento tenha apenas crescido e se tornado ainda mais forte, pois a cobraça demasiada te levava a loucura há alguns anos. Aqui eu peço pra você não esquecer que foi um processo achar o meio caminho entre o que você queria ser, o que estava se tornando e o que você realmente era. 
Uma criança adulta. 
Um Peter Pan.
Continue procurando a segunda estrela a direita, não esqueça que ela ainda brilha ai dentro. E entre polaroids, malas, copos de café, carimbos no passaporte, bolhas nos pés e mochila nas costas você se lembre de quem importa e finalmente descubra a resposta.
Daquilo que ainda não sei qual a pergunta.

Ensaio Recall

Em um ensaio fotográfico, que eu admito não saber para onde foi (uma vez que encontrei as fotos no 9gag), alguns atores incorporam seus papéis mais marcantes. Vale dizer que, segundo o 9gag, eles mesmos quem escolheram os personagens. O legal desse ensaio, é que os atores não usaram nada além de um objeto para tentar indicar os personagens os quais eles estão fazendo referência, de modo que, se você não assistiu algum desses filmes, pode ter dificuldade de identificar todos.
#FikDik de que pelo meio tem Harry Potter, Matrix, Coração Valente, O Senhor dos Anéis, O segredo dos inocentes e muitos outros.
E aí? Identificaram todos?

Heterotopia* Animada

Rebordosa
re.bor.do.sa 
sf (re+bordo+oso, no fem) 1 Alarido, gritaria, conflito, confusão. 2 Barulho, pancadaria, arruaça. 3 Admoestação, censura, reprimenda. 4 Situação desagradável, contingências difíceis. 5 Doença grave. 6 Reincidência de moléstia.

Rê Bordosa
1. Mulher de, aproximadamente, 40 anos. Alcoólatra, ególatra, sem noção e ninfomaniáca. 2. Personagem de quadrinhos, criada por Angeli, que fez muito sucesso entre 1970 e 1987. 3. Assassinada por seu criador.

Afinal de contas, "do que estamos falando", você deve se perguntar. Estamos falando do curta-metragem em animação Dossiê Rê Bordosa, dirigido por César Cabral, que pretende investigar os motivos e motivações que levaram Angeli assassinar Rê Bordosa

Conforme já falamos anteriormente, Rê Bordosa foi uma personagem de quadrinhos, criada por Angeli durante a década de 70. Desbocada e desprovida de bom senso, Rê era conhecida por suas loucas aventuras e total desprendimento quanto a amarras sociais e convenções, de modo que era adepta do sexo casual, de drogas e muito mais. Para completar, a personagem encerrava as tais loucas aventuras, na banheira de casa, tomando um vinho e curando a sua ressaca moral, enquanto filosofava sobre si mesma e sobre sua vida e motivações.
Durante o período em que as suas tirinhas foram produzidas, Rê fez muito sucesso, até que foi subitamente assassinada por seu criador e nunca mais redesenhada por ele. O que o curta metragem procura, então, é dá uma explicação do motivo deste "cruel" assassinato e ainda imergir na mente do "sanguinário" Angeli.
Rê e Angeli se encontram pela primeira vez
Para tal, César criou um produto original e muito interessante, construindo um falso documentário, em animação e em cima de um levantamento de entrevistas reais sobre a personagem e seu criador. Ele vai além, trazendo as personagens da ficção, como a própria Rê Bordosa, Bob Cuspe e Bibelô para contracenarem com os entrevistados: Angeli, Laerte, Marcia Aguiar e Paulo César Peréio. Assim, todos os personagens foram transformados em bonecos de massinha, estilo A Fuga das Galinhas, mas mantendo um desenho bastante caricaturado e que, evidentemente, buscava no traço de desenho do próprio Angeli a inspiração para que eles ficassem contextualizados. O trabalho foi todo desenvolvido sob a égide do stop motion, que basicamente consiste em bater 24 fotos para compor um segundo, sendo que a diferença entre cada uma dessas fotos são movimentos milimetricamente modificados que, postos juntos, formarão um movimento fluído. Além disso, eles se utilizaram da técnica de goma de mascar, criada por Walt Disney, onde as bocas se movimentam apenas com os fonemas principais, de modo que, não importante em qual língua o filme seja dublado, sempre parecerá original, fora que é muito menos complicado na hora de juntar as imagens aos áudios.

Mas passando sobre essas questões mais técnicas e curiosas (pelo menos para essa que vos fala), o que o Dossiê Rê Bordosa tem de tão interessante, assim? Especialmente para uma geração que, como a minha, ainda não tinha ouvido falar dessa personagem, até se deparar com o curta. Bom, César Cabral foi responsável por criar um documentário que, na verdade, não é documentário, com uma rica estética e narrativa envolvente, que, longe de parecer algo bem chato (como algumas pessoas tendem a pensar sobre documentários), na verdade é divertido e consegue transpassar, até para quem não conhece, a riqueza da personagem.
César traz elementos do documentário tradicional, de programas investigativos, como Linha Direta e ainda brinca com o lado escandaloso que envolveu o caso de Rê, ao trazer falsas matérias com uma narração em off quase que sensacionalista, expondo todo o drama da forma como a morte da personagem aconteceu, assim como brinca com a edição, construindo Angeli como um criminoso a sangue frio. Todos os depoimentos foram deliberadamente editados para que o 'autor do crime' fosse pintado como um sádico e também um hipócrita, que cria uma personagem com um modelo feminino que ele mesmo despreza.
Dos questionamentos, ainda restam dúvidas: Foi um crime passional? Foi porque Rê estava ofuscando a fama de Angeli? Ou talvez fosse porque ele simplesmente cansou dela? Ao final, parece que todas as respostas são afirmativas, ao mesmo tempo em que não, e esse é um dos grandes divertimentos aqui.
Para quem não sabe, Dossiê Rê Bordosa ganhou diversos prêmios e reconhecimentos, tanto no Brasil, quando no exterior. Aqui você encontra todas as informações sobre o curta metragem. E se você quiser assistir ao curta, basta dá o play aqui embaixo e se deliciar com 16 minutos de Rê Bordosa.

*Heterotopia é um conceito de Michel Foucault, autor da contemporaneidade, que nomeia desta forma a junção de dois mundos possíveis em um mundo possível (ou vice-e-versa), tal como César construiu em seu falso doc em animação, quando colocou personagens fictícios e reais, em um terceiro mundo, onde eles poderiam conviver.  

Séries para as suas férias - Parte II

Voltando aqui com dicas para as suas férias, tenho aqui mais cinco indicações de séries que tiveram uma sobrevida pequena, porém são ótimas para esse período em que você quer aproveitar ao máximo a folga e ainda assim consumir alguma cultura pop bacana e que te distraia. Sendo assim, aqui vão mais algumas indicações para você se divertir:

05 - Reunion

A história acompanha vinto anos da vida de seis amigos: Samantha, Carla, Craig, Will, Aaron e Jenna.Cada episódio corresponde a um ano de suas vidas, começando a partir do ano de 1986 durante a graduação dos 6 amigos na cidade de Bedford, Nova York. Cada episódio também intercala com os momentos atuais, quando o Detetive Marjorino investiga a morte de um dos amigos no dia da festa de 20 anos de graduação, em 2006. Deixando todo mundo morrendo de curiosidade, essa excelente ideia acabou sendo cancelada antes do seu fechamento completo, no entanto é uma diversão interessante, se você considerar que é possível brincar de detetive e levantar as suas próprias ideias sobre a identidade do assassino. A linha da série é mais ou menos similar à The Nina, sitada no post passado, mas as relações são ainda mais escandalosas.
Quantas temporadas e episódios? 1 temporada, 13 episódios.

04 - Don't trust the b**** in apartment 23 

A comédia da vez é a divertidíssima Don't trust the b*** in apartment 23, ou simplesmente, Apartment 23. Nesta série acompanhamos June e Chloe, duas mulheres completamente diferentes que, por um ironia do destino, acabam convivendo no mesmo apartamento. Chloe é, de fato, uma bitch, mas não pelas razões que achamos no começo e acontece também, que ela é melhor amiga do ator James Van Der Beek (o eterno Dawson de Dawson's creek) - que na série interpreta ele mesmo - e os dois colocam a certinha June nas mais diversas confusões. Por ser um sitcom os episódios são bem independentes entre si, o que não significa que não sofremos quando a série foi cancelada. ;/
Krysten Ritter, a Chloe da série já foi protagonista de um super post aqui sobre o seu estilo nota 10.
Quantas temporadas e episódios? 2 temporadas, 11 episódios
Atualmente a série está disponível no Netflix, mas para quem não tem Assista online

03 - Lie to me

Uma das séries mais interessantes dos últimos anos, infelizmente não teve uma sobrevida que deveria. A proposta era ótima, mas o problema foi que ela caiu um pouco na mesmice, o que fez com que fosse cancelada na terceira temporada e deixou muita gente órfão. A série acompanha as investigações de uma equipe especialista em detectar mentiras. Nela, a gente aprende que as mínimas expressões e gestos podem dizer se alguém está mentindo, omitindo (sim, eles explicam a diferença na série), trapaceando e mesmo outro sentimento qualquer. A polícia contrata o Dr. Cal e sua equipe para agir como polígrafos humanos. 
Quantas temporadas e episódios? 3 temporadas, 38 episódios
Atualmente a série está disponível no netflix, mas para quem não tem, Assista online.

02 - Birds of Prey

Baseada nas heroínas da DC Aves da Rapina (Canário Negro, Oráculo e Caçadora), a série deixou saudades profundas nessa que vos fala, porque depois dela, nunca mais tentaram fazer outra com heroínas. Basicamente, para quem não sabe, as Aves de Rapina são um grupo feminino, habitante de Gotham, que foi originalmente montado por Barbara Gordon (exatamente, a primeira Batgirl), depois que ficou paralítica por conta de um ataque do Coringa. Babs reune, então, Helen (a filha do Batman com a Mulher Gato) e a Dinah Redmond (que na série é a filha da Canário Negro oficial e do Arqueiro Verde). Elas são defensoras de Gotham, contra o crime, então você pode esperar bastante porrada, suor, babado e confusão. Acredito que um dos motivos da série não ter feito tanto sucesso, esteja no fato de que o Batman quase não aparece e dos heróis mais conhecidos do mundo DC o único que faz uma aparição é o lindo-maravilhoso-incrível Asa Noturna. Mesmo assim, para quem se interessa, mesmo que minimamente pelo mundo DC, é uma ótima pedida.
Quantas temporadas e episódios? 1 temporada, 13 episódios

01 - Tru Calling

Assim como na vez passada, a série que mais me deixou saudade dessa lista vem em primeiro lugar. Tru Calling conta a história de Tru, uma estudante de medicina que acaba indo estagiar no necrotério. Até aí, tudo bem, afinal de contas, catalogar gente morta não tem muito mistério mesmo; só que Tru descobre que tem um dom: os mortos que não deveria ter morrido ainda, pedem ajuda à moça, que revive 24horas desse dia e tenta mudar o rumo das coisas para aquele morto. Assim ela precisa cumprir a sua missão no mundo, apenas com as informações que colhe dos mortos na mesa da necropcia e ainda aproveitar para tentar consertar alguns erros da sua própria vida. Com um roteiro incrivelmente bem escrito, ainda não sei porque a série não agradou os espectadores norte-americanos, mas posso dizer que ainda sofro pela falta de final que ela acabou recebendo, por conta do abrupto cancelamento.
Sim, é mais uma série com a Eliza Dushku.
Quantas temporadas e episódios? 2 temporadas, 26 episódios.

Estilo Nota 10 - Nina Nesbitt

Quem ouve a voz fofa da Nina Nesbitt consegue imaginar direitinho qual o estilo que usa e como se coloca dentro do mundo da moda. Se você não conhece, nem a Nina, nem o estilo dela, então está na hora de, não só conhecer, como se inspirar!
Para quem não sabe, Nina é ex do lindo Ed Sheeran (que falamos sobre aqui) e inspirou algumas das músicas mais queridas do ruivinho, como "U.N.I", "The man", "Nina" e "Wake me up". As fontes oficias dizem que ela mantiveram a amizade e até gravaram algumas músicas juntos. 
Mas vamos parar de fofoca e partir para o que interessa: a moda de Nina!
E para entrar no clima, dá o play!

Na maquiagem, Nina usa e abusa do gatinho tradicional + batom vermelho. É quase uma marca registrada da moça, sendo, inclusive, o visual que ela costuma usar em seus clipes musicais. O cabelo loiro e usado meio bagunçadinho, o que dá a ela um look do tipo "vim de busão pra cá e a janela tava aberta". 

Nina parece preferir peças soltinhas, leves e com um quê de boho urbano, de modo que ela é facilmente vista usando chapéus fofos, tiaras com flores, jardineiras, jeans surrado e camisetas soltinhas. Diria que no street style ela é uma bela mistura de boho com grunge e alguns toques indies.


No tapete vermelho as coisas não parecem mudar muito. A diferença é que ela prefere usar vestidinhos de corte reto, estilo Twiggy para ficar um pouco mais formal, mesmo assim as influências que são suas assinaturas permanecem.


Confira mais looks da fofa e conta pra gente o que você achou. Já conhecia a Nina? 


Flórida 104

Não é só dos badalados parques temáticos que Orlando fez a sua fama. Como uma cidade voltada para o lazer, que é, lá você encontra diversos tipos de passeios e divertimentos variados, para aqueles que já foram algumas vezes à cidade. Aqui selecionamos alguns passeios interessantes:

Legoland

Parque voltado para crianças de 2 a 12 anos, mas que atrai os olhos e a atenção de adultos que cresceram entre as peças clássicas. Como as suas atrações são mais voltadas para o público infantil, ela é basicamente organizada em playgrounds, carrosséis aquáticos, aviões, cinema 4D, fábrica de peças de lego e show pirotécnicos. Até mesmo as montanhas-russas são leves, destacando-se as: Technic Test Track, Flying School e a Coastersaurus. 
Para os adultos, a Cypress Gardens é um jardim botânico, à beira de um lago. Dá para relaxar o dia todo aproveitando a vista, a brisa e ainda olhar os pequenos se divertindo.

Ripley’s Believe it or not! Orlando Odditorium 

O museu curioso de “Acredite se quiser” mostra diversas excentricidades, como uma cabeça humana encolhida, o menor carro do mundo, um painel gigante de Jimi Hendrix feito com 8,5mil cartas de baralho. Este museu é encontrado em várias partes do mundo, mas a filial de Orlando é uma das maiores.

Wonderworks 

Que tal se divertir em uma casa ao contrário? Bom, se você passar pela frente da Wonderworks com certeza vai ficar curioso para ver o que tem dentro e o que tem é um centro de lazer indoor, com brinquedos que simulam catástrofes naturais e uma montanha russa virtual que pode ser criada pelo próprio visitante. Se você está com crianças é uma excelente pedida. www.wonderworksonline.com

Celebration 

Para quem ainda não cansou do Mickey e sua turma, vai se apaixonar pr essa cidade projetada por Walt Disney, que tem uma arquitetura fofa, baseada nos anos áureos da Disney. Ali você encontrará diversas praças, lojas, hotéis e restaurantes interessantes.

Praias

Existem várias praias interessantes perto de Orlando, entre elas a famosa Cocoa Beach (adorada por praticantes do surf) e a St. Petersburg Clearwater, onde os visitantes podem aproveitar suas águas calmas e mornas.

Vida Noturna

Para quem não dispensa uma boa nightlife, Orlando oferece de tudo um pouco e sempre com um toque de cidade cosmopolita. 
Entre as danceterias destacam-se a The Beachman (www.thebeachman.com), Vain (www.vainorlando.com) e a The Social (www.thesocial.org). Se a sua pedida é bar, então não deixe de passer pela Church Street e visitar lugares como Blue Martini (fica no Mall at Millenia) e o Icebar, um bar de gelo que você bebe um drinque enquanto ‘aproveita’ a temperatura abaixo de zero do local.
Destaque para o Pointe Orlando, um shopping situado na International Drive que se diferencia mais pelos bares e casas noturnas, que pelas lojas em si. Se você está pensando em se aventurar, aproveite para jantar bem e depois aproveitar o B.B King Blues Club, uma casa de shows que apresenta o melhor do blues em vários shows imperdíveis. 

City Walk

Um complexo de lojas e gastronomia da Universal Orlando Resort, que fica entre os dois parques principais da marca. Ali você encontra excelentes opções de lazer, como o show do Blue Man Group, o Hard Rock Café (que é a maior filial da rede no mundo). Lá você pode aproveitar para curtir os restaurantes temáticos, como NBA City, Nascar Sports Grille, Bubba Gump entre outros. Se o seu negócio é casa noturna, não pode deixar de visitar Bob Marley – a tribute to freedom, The Groove, Hard Rock Live e o Rising Star

Downtown Disney

Área dedicada ao entretenimento e atrações imperdíveis, o Downtown Disney abriga o show fixo do Cirque du Soleil, La Nouba, que entre trapezistas, contorcionistas, acrobacias e mágicas, contam uma bela história que envolve todos os espectadores. Na House of Blues você aproveita o melhor do rock e do blues, acompanhado de jantar.
No marketplace você encontra a World of Disney, a maior loja dedicada à produtos Disney no mundo; a Legoworld, onde tudo que você quiser encontrar da Lego, você vai achar aqui; e Harley Davidson, loja dedicada à essa marca. Para jantar tem o Planet Hollywood e para quem quer aproveitar e dar uma volta aérea, não pode perder o Characters in Flight, um balão de ar quente que sobre até mais ou menos 120 metros e te dá uma vista privilegiada de todo o Downtown.

Entre o Real, o Virtual e a Vaidade

Partindo de uma das coisas que mais nos causam incômodo: nossas hipocrisias; o filme Homens, Mulheres e Filhos, se constrói sobre uma narrativa que se entralaça para dentro de si, ao mesmo tempo em que consegue, de modo quase brutal, ao mesmo tempo em que quase trivial, mostrar situações que poderiam sim, acontecer pertinho de casa.

O mesmo diretor de dois filmes queridos meus, Juno e Amor sem Escalas, Jason Reitman, constrói um filme homônimo ao livro de Chad Kultgen, onde o mote o qual a história se desenrola é a forma como as pessoas se relacionam e como esse relacionamento tem sofrido mudanças por conta das redes sociais e tecnologias móveis. Partindo disso, é que somos levados entre diversos personagens que desfilam suas próprias psicoses contemporâneas, entre elas a necessidade de fazer parte, de ser famoso, de se diferenciar e de ser sempre melhor do que se é, mesmo que só por fora.
A voz de Emma Thompson nos guia através da uma narrativa irônica, à lá Discovery Channel, como se quisesse garantir o nosso olhar sobre a história como se fossem uma espécie que carece ser observada com essa distância de documentário animal, uma vez que precisamos ver que tudo aquilo é digno de notabilidade. Tudo aquilo é digno de espanto. Até mesmo, digno de asco.
Somos confrontados por espelhos distorcidos, que gritam na nossa cara: "estão vendo o que está acontecendo? Somos hipócritas, somos infiéis, somos inseguros e olha o que estamos fazendo com os nossos filhos! Olha o que estamos nos tornando!".

E é assim mesmo, com personagens extremistas, que tem misturadas suas ânsias pessoais (de homens e mulheres) com as de seus papéis dentro do núcleo familiar, que a história ganha corpo. Na mãe superprotetora (Jennifer Garner), na mãe superpermissiva (Judy Greer), no garoto que se considera um nada e sem razão de existir (Ansel Elgort), na menina que sofre de anorexia (Elena Kampouris) e no casal que sofre de problemas sexuais (Adam Sandler e Rosemarie DeWitt). Esse desfile de personagens dão a tônica de feira de vaidades, o qual o filme constrói o seu discurso, só mostra, de modo extremo, o que temos feito com as nossas relações e nossas vidas (de aparências). Será que em meio a isso tudo, uma relação de verdade pode surgir?
Destaque para a interface digital aprimorada de A rede social, que conecta os mundos real e virtual de modo importante e decisivo na narrativa. 

Palmas para Ansel Elgort, que consegue transmitir de modo ímpar esse vazio do mundo com tanta gente e tanta informação, onde, cercados por tudo isso, ainda nos sentimos pequenos e sozinhos. Adam Sandler é digno de notoriedade também, uma vez que se destaca em um personagem beirando a auto-piedade, mas que é, definitivamente, um adulto. Afastando-se dos personagens cômicos que ele está habituado a fazer.

Séries para as suas férias - parte I

Para muitos dos meus leitores, as férias estão chegando, por isso trouxe aqui uma listinha de cinco séries de TV que, se você ainda não viu, pode aproveitar as férias para conhecer (e ficar viciado.). Para este post especial, eu escolhi cinco que tiveram algumas poucas temporadas, assim você consegue assistir tudo, sem ficar com aquela sensação ruim de que gostaria de ter mais tempo para assistir, ou na expectativa que comece a nova temporada. 

05 - The Nine

Um assalto acontece em uma manhã. Nove pessoas são feitas de reféns. O roubo era para durar apenas cinco minutos, mas logo tudo o que os dois assaltantes menos queriam acontece, quando o SWAT é chamado. Duas pessoas acabam morrendo. Agora esses nove sobreviventes precisam superar os eventos, entender o que aconteceu e seguir em frente, e nós, como espectadores desse grupo de histórias, nos vemos perdidos entre fragmentos de lembranças, que misturam o antes, o durante e o depois de modo nada convencional. Compreendemos assim, que nada é o que parece ser nesse drama policial, cheio de reviravoltas e momentos de tensão. 
Trata-se de uma série de mistério e reconstrução de um crime que transcende o fato de ter sido um assalto a banco, chegando à complexidade humana e mostrando que as coisas podem ser bem diferentes do que se pensa.
Quantas temporadas e episódios? 1 temporada, 13 episódios




04 - Outsourced

Ao terminar o seu curso de gerenciamento de call center, Todd Dempsey descobre que a empresa Mid America Novelties (uma empresa que vende, através de um catálago, diversas bobagens como luvas de espuma, vômito falso, calcinha comestível e etc) mudou o seu call center para Mumbai na Índia, para onde ele terá que se mudar. Lá, ele conhece diversas figuras como Rajiv, Madhuri, Manmeet, Asha, Gupta, Charlie e Tonya. Personagens que ajudam a série a se desenvolver e ganhar fôlego para contar uma história de comédia, sem que caia em clichês, preconceitos e racismo. Todos os personagens que trabalham para o call center são representações de castas hindus, no entanto eles não se firmam nesse discurso para criar as histórias e sim no fato de que Todd é um estranho nessa cultura fascinante, porém completamente diferente da norte-americana e que para fazer um bom trabalho, ele mesmo precisa superar certas ideias pré-concebidas. Vale muito a pena se divertir com esses personagens!
Quantas temporadas e episódios? 1 temporada, 22 episódios.
Assista Online



03 - Dollhouse

Sejam bem-vindos à Dollhouse, uma empresa onde pessoas, chamadas de "bonecas" (dolls) servem para diversos cargos, funções e finalidades, desde ser um acompanhante sexual, um assassino de aluguel, um companheiro de faixada e muito mais. E eles são ótimos nesse trabalho, principalmente porque são pessoas que tiveram suas personalidades e existências apagadas do mundo, através de um computador. São pessoas que podem, por isso, receber qualquer tipo de conteúdo, desde muscular, habilidades sociais, de linguagem, memórias construídas e muito mais. A nova pessoa pode ser o que quiserem que ela seja e é nesse mundo que conhecemos Echo, interpretada por Eliza Dushku. A série teve apenas 2 temporadas, foi cancelada, mas teve até que um desfecho interessante. Por ter essa pegada de sci-fi, acabou não agradando tanto o grande público, que esperava algo mais parecido com Buffy, a série que Eliza fez e que lhe rendeu mais notoriedade.
Já vou avisando que Dollhouse é uma daquelas séries que vão se enrolando em si de tal maneira que você se encontra cada vez mais imerso nesse mundo maluco e ao mesmo formidável criado pela série.
Quantas temporadas e episódios? 2 temporadas, 26 episódios.
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02 - Bomb Girls

Com uma qualidade excepcional, elenco interessante, figurino lindíssimo (falamos aqui) e personagens incríveis, Bomb Girls já foi o protagonista de um post completo aqui e retorna à minha lista de séries que você não pode perder nas suas férias! A série acompanha a vida de quatro mulheres de idades diferentes, backgrounds diferentes e enredos diferentes, mas que trabalham em uma fábrica de munições, a Victory Munitions, e é neste ambiente que as suas histórias se encontram e é possível acompanhar o que cada uma delas tem a acrescentar à narrativa. Ambientada nos anos 40, durante a segunda guerra mundial, a série tinha tudo para cair em certos clichês de feminismo forçado, mas ela conseguiu se desvencilhar e trazer um enredo coeso, interessante e realmente excelente. Se você gosta de figurinos antigos, séries históricas e dramas bem construídos, não pode perder essa excelente série!
Quantas temporadas e episódios? 2 temporadas, 18 episódios.
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01 - Pushing Daisies

Já falamos sobre essa série aqui, justamente porque é uma das minhas favoritas e porque eu acho que quem ainda não teve a oportunidade de assistir não sabe o que está perdendo! 
Nessa comédia, meio policial, Ned um confeiteiro de tortas, que ainda criança descobre que possui um dom bem interessante. Tudo que ele toca e está morto volta a vida, porém esse dom tem algumas péssimas pegadinhas, uma delas é que se o ex-morto não voltar à morte em 1 minuto, aleatoriamente, outra pessoa (ou ser vivo) morre em seu lugar. A outra pegadinha é que, se Ned tocar novamente no morto-vivo esta pessoa morre de novo e dessa vez é para valer. A partir disso, alguns eventos levam o tímido rapaz a reviver o grande amor da sua vida e entre dramas pessoais, um ótimo elenco e um visual de tirar o fôlego a série era uma das mais interessantes que já passaram na televisão! 
Quantas temporadas e episódios? 2 temporadas, 22 episódios.