2 heróis, 2 sequências

Dizer que Hollywood já está cheia de sequências sem a menor necessidade, é um eufemismo. Isso porque é muito comum que, se o filme faturar mais de um milhão nas bilheterias norte-americanas e mais uns milhões nas internacionais, ele tenha uma sequência, só que temos visto diversas sequências desenecessárias e que não trouxeram nada de novo, interessante ou especial à história já contada. Filmes que não precisam de sequência, não devem ter sequência. Simples assim.


Então foi meio que sem expectativas que eu fui assistir ao "Capitão América 2". Justamente porque achei o primeiro bem fraco e abobalhado (diferentemente de "Os Vingadores"), talvez seja por conta dos estúdios que o produziram, na época, pertencerem à Fox/Universal. De qualquer forma, fui ver a continuação da história por causa da Marvel ter sido comprada pela Disney e por ter produzido excelentes filmes, desde que isso aconteceu.
Bom, não me arrependi.
Na verdade me surpreendi.
"Capitão América 2" tem a exata quantidade de ação que um filme dessa natureza necessita, tem dramas, mas que não ultrapassam o cerne da história e tem ritmo. Filme de ação, para mim, precisa ter ritmo, precisa ter enredo. Eles acertaram a mão com "Os Vingadores", "Homem de Ferro 3", "O espetacular Homem Aranha" e agora em "Capitão América 2".
Vale dizer que com um elenco que faz jus ao filme, a narrativa flui e as duas horas e pouco que você passa dentro da sala de cinema passam como um suspiro, brindados por uma cena pós-crédito que te deixa numa expectativa maior ainda pelo que virá. Minha única ressalva é quanto a própria figura do Soldado Invernal, fica bem óbvio quem ele é ainda no começo do filme apesar de eu ter ouvido muitos "ah!" e "ohs!" quando a máscara dele caiu. Acredito que no terceiro filme eles irão amarrar mais essa parte do enredo e fazer-nos compreender o que, de fato aconteceu com Buks. 
Finalizando, "Capitão América 2" vem para reafirmar o querido Steve Rogers como o verdadeiro significado de herói: um homem corajoso, bravo e ético, que não mede esforços para ajudar o mundo e até mesmo salvá-lo. Também nos deixa espertos para o que vai seguir em "Os Vingadores 2", onde teremos a Feiticeira Escalarte, Mercúrio e também o fim da S.H.I.E.L.D.


Na outra ponta, temos a continuação de um dos filmes que eu mais gostei, no que diz respeito à super heróis: "O Espetacular Homem Aranha 2", o qual conta o que aconteceu com Peter Parker depois de ter se acostumado em ser o homem aranha, sua relação com Gwen Stacy está "complicada" (como eles mesmo definem no filme), por conta da promessa que Peter fez ao pai dela. Também está complicada a sua relação com a Tia May, que depois da morte de Tio Ben, precisa lidar com o retorno ao mercado de trabalho e ainda com o sobrinho adolescente que tem sérias dúvidas sobre a morte de seus pais.
Falando neles, sabemos mais sobre como eles morreram, através de uma sequência inicial, de tirar o fôlego. Peter se vê frente à essa verdade lá pela metade da história e finalmente alguns dos demônios que o rondavam desaparecem. Mesmo assim, Gwen decide ir para Inglaterra e Peter se vê prestes a quebrar a promessa que fez ao pai dela, só que uma nova ameaça aparece em Nova York: Electro, um solitário Engenheiro Elétrico, que só queria ser reconhecido pelo seu trabalho. Ao mesmo tempo que Harry Osborn retorna à NY e descobrimos que ele e Peter eram amigos de infância.
Devo dizer que os vilões deste homem aranha estão excelentes. Electro, além de estar transvestido de acordo, também deve à J. Fox uma atuação excelente, que o torna seriamente perturbador, mas ao mesmo tempo digno de pena. Excelente. Enquato isso, Harry também está incrível, até mesmo comentei com um amigo que via o filme comigo, que Dane DeHaan é muito mais o Duende Verde, que James Franco. Convincente em sua psicose e complexo no contexto inteiro, finalmente foi resgatado a verdadeira essência da relação de Harry e Peter: a quebra de confiança e de esperança. Assim como Lex Luthor está para o Superman, e o Coringa está para o Batman, o Homem Aranha sem um bom e verdadeiro Harry Osborn não é um excelente aracnídeo.
Quem é fã, minimamente, de quadrinhos deveria saber já de antemão o que acontece com Gwen Stacy, mas isso não quer dizer que quando aconteceu nós não nos sentimos um pouco vazios. Emma Stone é sensacional como Gwen e deixa pesados e complicados sapatos para serem preenchidos pela atriz que fará Mary Jane. Particularmente, confio muito em Shailene Wood e se, de fato não Ben Afleczarem muito a moça, é provável que ela seja melhor MJ que Kirsten Dunst e, principalmente, muito mais coerente com a dinâmica que o filme tem usado, com Andrew Garfield como um aracnídeo divertido, pouco sofrido, sagaz e que verdadeiramente adora ser o Homem Aranha. Caso Shailene não permaneça no papel, minhas torcidas recaem sobre a Jane Levy, que fazia parte do elenco de Suburbatory. 
Mas veremos. Tudo pode acontecer, afinal de contas, nem cenas pós-créditos tivemos neste filme.

*Destaque a música Gone Gone Gone, de Philip Philips que tem destaque no filme, excelente.

Futuro dos Pôsteres?

Por indicação do bebedor de café Enderson, eu achei que tinha que compartilhar isso com vocês. O post está no YouPix, mas eu acessei o Imgur da pessoa com o nome complicado demais para ser rescrito:  Rindfleischetikettierungsuberwachungsaufgabenubertragungsgesetz (então a gente usa o ctrl+c - ctrl+v, mesmo).
Basicamente, esta pessoa de nome difícil está produzindo pôsteres animados de filmes conhecidos. O trabalho é primoroso e me deixou curiosa para ver mais (espero que ele produza outros), fora que me deixou pensando se estaríamos olhando para algo de um futuro não tão distante assim. Já pensou, que sensacional ver pôsteres assim por aí? 
Confira:








My Destination - parte I

Que tal fazer da estação King’s Cross o seu ponto de chegada e partida para conhecer toda a Inglaterra de trem? 


Para quem nunca apreciou uma viagem de trem, afirmo que essa é uma excelente alternativa para aqueles que não querem alugar carro, ou para quem não é muito apreciador da dinâmica de excursões e ônibus e prefere ter seu próprio tempo, apreciando belas paisagens. 
Fiz um roteiro, partindo de Londres, para três lugares diferentes e que guardam em si propostas únicas, além de ficarem a menos de cinco horas de distância da capital.
À 1h30min de distância, a cidade de Cambridge (onde fiz meu intercâmbio) é uma das joias universitárias da Inglaterra, onde você consegue enxergar a verdadeira essência inglesa, com edifícios belos e de arquitetura clássica, excelentes pubs e uma vida noturna invejável. Em Cambridge fica o rio Cam, que com um pouco de sorte, você consegue ver o treinamento do time de remo local, ou até mesmo ver uma competição entre os donos da casa e o seu principal concorrente, Oxford. Todos os dias é possível passear pelo centro e aproveitar a feirinha local, que é um excelente ponto para comprar lembranças dos Colleges que formam a universidade. Se você se aventurar pelas ruelas de paralelepípedos, vai perceber que, apesar de pequena, a cidade é rica em parques, museus, igrejas e tradições históricas, como o Museu Fitzwilliam, ou a Round Church
Agora se você procura por um litoral, pegar um bronzeado ou curtir um final de tarde na praia mais limpa da Inglaterra, o seu caminho é Bournemouth. De Londres para esta cidade encantadora você levará em torno de 2h30min. Aproveite a quietude típica de cidade pequena, mas não deixe de perceber a efervescência cultural que acontece para onde quer que você olhe. Se quiser ter uma visão inesquecível, veja a cidade inteira em cima do Bournemouth Eye, que lhe presenteia com um cenário privilegiado, não apenas da cidade, mas também das redondezas como Cristchurch e Old Harry Rocks. 
Se o seu objetivo é o de encontrar com a história medieval que cerca a Inglaterra, então York é o seu destino. Separado de Londres por uma viagem de 3h30min, York guarda verdadeiras relíquias, sendo uma das únicas cidades da Britânia que manteve suas raízes vikings vistas no centro Jorvik, o melhor lugar para você se impressionar com uma arquitetura própria desse povo. Para finalizar com chave de ouro, não deixe de visitar o Mosteiro de York, uma das catedrais mais magníficas da Grã-Bretanha. Reza a lenda que se você beijar a pessoa amada sob o vitral Coração de Yorkshire, vocês ficarão juntos para sempre.

Gostou do roteiro? Vou fazer outros miniroteiros para os viajantes de plantão. 

>Este roteiro foi originalmente publicado no Jornal dos Bairros da cidade de Belo Horizonte. Escrito por mim, mas publicado em nome da agência de viagens Acta Turismo.

Macaco Editor

Para quem gosta de dicas de sites, aqui vai uma: o PicMonkey. Este site é um editor gratuito e simples de usar, que vai transformar fotos suas em excelentes arquivos, e serve tanto para quem gosta de dar uma incrementada naquelas fotos mais simples, quanto para quem quer usar uma linguagem diferenciada em seu site e/ou redes sociais. Vale dizer que alguns dos filtros lembram muito o trabalho que a galera viciada em Tumblr gosta de fazer. 
Quando acessar o site, basta escolher o que quer fazer. Ele oferece as opções: Edit it, Touch up, Design e Collage


A Edit it é a mais básica, a qual você vai poder escolher entre vários efeitos, o que deseja fazer na foto. Quando você clica nessa opção vai abrir as edições mais procuradas, que basicamente são a de recorte, redimensionamento e cores, mas também poderá fazer ótimas alterações na foto, escolhendo filtros, efeitos de suavização, saturação entre outras coisas. Olha que bacana que eu fiz com essa imagem do Magic Kingdom.



A segunda é a Touch Up, que é mais recomendado para imagens que você queira, apenas, dá um retoque, como fotos de rostos, imagens com pessoas e afins. Neste caso, eu peguei uma foto de rosto da linda Lily Collins para mostrar como fica:


A terceira diz respeito a constuir algo desde o começo. Ele começa com uma página em branco, onde você pode mudar a cor do fundo, deixa-la transparente, ou colocar uma imagem por cima. Também pode cortar, reduzir e usar as ferramenteas descritas acima.

A última é, talvez, a favorita de muita gente que já tenha usado esse site para o Instagram, porque ela te dá a possibilidade de fazer colagens bem legais. Ele abre primeiro uma página para você escolher quais fotos quer na sua colagem e em seguida te deixa livre para mexer o quanto quiser, no formato dos quadros, na quantidade de fotos e até na cor entre as imagens. Ele já vem com alguns formatos pré-definidos, como da capa do Facebook, ou do instagram, aí vai de você para onde quer levar essa belezura de edição que você acabou de fazer.


Quando terminar é só clicar em "save", que você será direcionado para um página, onde poderá escolher para onde quer mandar o seu trabalho. Você pode escolher entre o seu próprio pc e o dropbox. Também pode escolher entre três tipos de qualidade de imagem, o nome da imagem e formato.

E aí? Gostou da dica? Então use e abuse do PicMonkey que é uma excelente ferramenta! Lembrando que, se você quer usar o site de maneira profissa pode fazer uma assinatura e ter acesso a outras excelentes opções de edição, armazenamento e conteúdos exclusivos. 

Sobre 01/05/2014

Quem segue o Mesa há algum tempo, com certeza sabe da minha admiração por essa cantora, que cresceu junto comigo e hoje, com seus 21 anos, marca pela sua voz forte, sua luta social consistente e suas músicas de letras intensas.

Quem segue o Mesa, também deve se lembrar que eu escrevi uma resenha sobre o album DEMI, lançado no ano passado, e o recheei de questionamentos, no que se diz respeito à Demi ter exagerado no pop e ter conseguido regredir, ao invés de evoluir. Bom, depois de assistir ao seu show, posso retirar algumas das questões colocadas no post anterior e me renovar como fã, pois além de empolgante, o show de Demi Lovato é melhor do que eu esperava.
Verdade precisa ser dita, quando se trata de shows, eu vou naqueles que realmente me interessam. Não costumo perder o fôlego, me emocionar, gritar e comemorar com qualquer cantor, na verdade eu posso contar nos dedos as vezes que eu fiz isso. Ontem eu tive a possibilidade de fazer de novo. E com a alma renovada e um gostinho de quero mais, Demi provou que canta mesmo (e canta muito), consegue levantar um público grandioso e ainda é simpática e fofa.
No set list, Demi cantou quase todas as músicas do seu novo cd, não deixando de fora as adoradas "Here we Go Again", "Let it go", "Surrender", "Got Dynamite", "Unbroken" e, claro, "Skyscraper". Tiveram momentos em que você conseguia sentir toda a energia que emanava, tanto dela para nós, quanto de nós para ela. Em "Firestarter" o público parecia uma onda que pulava junto e gritava durante o refrão. A mesma impressão era possível ter em "Warrior", numa interpretação emocionante e extremamente vocal. Assim como em "Neon Lights", música que nomeia o tour mundial da cantora. Mesmo as músicas mais chatinhas se tornam impressionantes com acordes fortes de guitarra, solos especiais e inéditos, e uma voz muito mais grave.
Sendo os vocais as verdadeiras estrelas desse show, Demi não abre mão de alguns efeitos, sejam eles audiovisuais (com uma compilação emocionante -especialmente para quem cresceu com ela. -de seus videoclipes; uma colagem de noticiários sobre a sua internação; vídeos feitos somente para a turnê), jatos de ar ou uma bazuca de papel picado. Importante dizer, no entanto, que se você esperava ver um show com danças e coreografias, foi ao lugar errado. 
Apesar de ter sido curto (1h30m de duração), Demi não parou em nenhum momento para trocar de roupa, nem fez muitas pausas para conversa. Não é possível dizer se era por conta do pouco tempo que ela tinha, ou se o show dela é neste estilo mesmo. 
O que deixou muito a desejar foi o número de abertura, The Rosso Sisters. Simplesmente não vale um show. Com apenas quatro músicas, o grupo metade inglês, metade latino, não encanta, não movimenta e nem marca. Suas músicas são mais do mesmo, as letras são bobas, e é tudo muito ensaiadinho. 
Para finalizar: àqueles que duvidaram que Demi alcançava notas altas, agudas e intensas, vai a resposta. Ela faz tudo isso e mais no show.