Interessantes de Maio #2

Esse mês teve muito link legal por aí. Só para vocês terem uma ideia, nessa segunda quinzena de maio fiquei entre trinta links diferentes para escolher os 10+ e dividir com vocês. Espero que gostem. Ah, já sabem como funciona, certo? Clique no título ou na imagem para ver a fonte e também para ver mais informações.

SushiCat

Que tal um ensaio fotográfico juntando gatinhos fofinhos e uma das comidas orientais mais queridas? Pois é, a empresa japonesa Tange & Nakimushi Peanuts gosta tanto dessa ideia que foi além, criando um aplicativo para você imprimir as fotos e até fazer cartões postais com elas. É, ou não é uma coisa fofa?!


Autismo na frente das lentes

Timothy Archibald é fotógrafo e tem um filho autista. Normalmente as duas coisas não teriam nada a ver uma com a outra, a não ser pelo fato de serem ambas importantes na vida de Timothy, porém com um olhar sensível e muito carinho o fotógrafo viu a oportunidade de retratar o seu filho da forma mais sincera que poderia. Echolilia: sometimes I wonder é um ensaio fotográfico tocante e verdadeiro.

Postar gerando lucros

Inaugurada ha pouco tempo, a rede social Treckler tem uma proposta um pouco diferente das outras redes que estão sendo utilizadas por aí. O princípio da rede é simples: "You Know. You Share. You got paid." (Você sabe/conhece. Você compartilha. Você será pago). Exatamente, para cada mil visualizações que uma publicação sua tiver, você é pago. Os preços variam de U$0,40 a U$15,00 a cada mil visualizações. E aí, você acha que isso vai dar certo?

Cappuccino escultural

Eu não consigo ficar longe de assuntos cafeinados e como tal, também não consigo não compartilhar com vocês quando encontro um trabalho tão legal quanto o do Kazuki Yamamoto, um japonês que faz esculturas 3D em cappuccinos, usando apenas o leite vaporizado. O trabalho dele é tão bonitinho que não dá uma peninha de beber?

Vozes marcantes

Você com certeza conhece a voz deles, mas será que sabe como eles são? O Brasil é considerado um dos países mais feras na dublagem e para isso conta com profissionais preparados e cheios de criatividade para dar a cada personagem o seu toque especial. Conheça alguns desses profissionais.

Sexy quotations

Mulheres sensuais, seguras e lindas eram Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Elizabeth Taylor, Mae West e muitas outras. Seus segredos de sedução e segurança? Alguns elas dividiram conosco, reles mortais e foram listadas pela equipe da Glamour Brasil. Veja como você pode aprender uma coisa ou outra sobre sedução com essas Divas.

Curiosidades sobre Ariel

Você conhece o fanpop? Aquele site que, normalmente, você entra para pegar imagens de filmes e personalidade que não vai encontrar em nenhum outro lugar? Pois é, além da generosa biblioteca de imagens do site, eles também tem uma espécie de fórum, onde é possível você postar informações e curiosidades sobre um filme, série ou celebridades. A bola da vez foi Ariel, que teve alguns de seus detalhes compartilhados com o grande público. Você sabia que a inspiração dos vestidos de Ariel veio da mistura dos vestidos de Branca de Neve, Cinderela e Aurora?

Mestres Cervejeiros

Já pensou ter uma graduação em cerveja? Para algumas pessoas esse é o paraiso. Beber cerveja como degustação e fazer um "dever de casa alcóolico" são só algumas das disciplinas vistas nessas escolas. Hoje existem algumas escolas cervejeiras no mundo, sendo as principais na Alemanha e Inglaterra, mas se você quer saber mais sobre, recomendo sentar no bar e bater um papo com esse pessoal:

Casal sem vergonha

Um casal criou um site junto enfocando no amor, sexo, prazer e no relacionamento a dois no cotidiano, se propondo a falar de tudo isso de forma simples, sincera e o mais aberta possível. O site Casal sem vergonha se estruturou sobre essas pilastras e hoje é um dos sites mais visitados por quem procura alguns conselhos, sugestões de programas de casal e claro, boas risadas também.

Fantasia em Belém

Uma das coisas que os paraenses que acompanham o que é lançado de livro papachibé devem já ter observado é quantidade quase inexistente de obras de fantasia, voltado para o público jovem adulto, que são produzidos por aqui. Pois é, mas isso não quer dizer que não tenha uma galera produzindo e produzindo um material de boa qualidade. Eu apresento para vocês o meu "afilhado literário" Lucas Moraga e a sua obra "Hospedeira das Cinzas". Acompanhe os três primeiros capítulos e depois me conta o que você achou.

Demi's heart attack

Para quem ainda não sabe, o novo cd de Demi Lovato "Heart Attack" já está disponível nos iTunes da vida, nas lojas mais próximas de você e também no youtube para quem quiser ouvir de graça. Eu, que sou fã de carteirinha da moça, já tenho uma cópia e também já escutei (bastante) o cd, conseguindo resumir o que achei dele em uma frase: "esperava mais". Sim, eu sempre espero mais de Demi, sempre tenho altíssimas expectativas pelo que virá e sempre espero pelo melhor, que não foi, exatamete, o caso.
Aquelas pessoas que, assim como eu, acompanham a carreira de Demi desde sua adolescência disneyana devem concordar comigo que desde os acordes de "Get Back", até os melódicos "Lightweight" e "Skyscraper" Demi percorreu um longo caminho, escrevendo seu nome e mostrando que não era apenas mais uma daquelas cantoras que vieram de filmes infanto-juvenis e que logo se perderam, vivendo do que restou da antiga fama. Percebemos uma jovem adulta que cada vez mais ia fortificando essa imagem independente e que se desassociava de antigas personagens suas como Mitchie Torres, Sonny Monroe ou Rosalinda.
Até quem não gosta do tipo de som que Demi faz, tem que admitir que ela estava realmente fazendo um bom trabalho, um trabalho conscistente, adulto e maduro, brincando com ritmos e melodias mais dançantes, mas mantendo as letras tocantes e inteligentes. Mas o que aconteceu, então, com "Heart Attack"?
Na minha humilde opinião de fã, misturada com crítica (se é que a combinação é possível) Demi viveu um pouco da chateação que é ter um cd "meio flopado" andando por aí. "Unbroken" tem músicas densas e pesadas, mas não chegou muito longe quanto a sucesso de vendas e de downloads quanto seus antigos trabalhos e a minha teoria relacionado a esse (entre muitas aspas) fracasso, é que "Unbroken" tem uma carga emotiva muito pesada (apesar de melodias muito dançantes em várias músicas) e mesmo que faça sentido, dado o período de seu lançamento e o estado em que Demi estava, é importante entender que essas músicas, tão profundas e fazendo mais o estilo reflexiva não era o que o público DELA esperava.
Sim, o público dela, querendo ou não, é formado em grande parte por adolescentes. As mesmas adolescentes que tanto querem encontrar um grande amor, sonham acordada com carinhas bonitos dos filmes teens e que acham que o cara que mora ao lado é o seu grande amor. Pois é, músicas como Skyscraper, por mais lindas que sejam, não se relacionam com a grande maioria dessas menininhas, apesar de ter atingido muitas adolescentes bulinadas e sofridas. 
Dito isso fica menos difícil entender por que Demi resolveu fazer de DEMI uma espécie de mistura (mal dosada) de seu eu mais maduro e do seu eu mais adolescente. É bem fácil entender o que eu quero dizer se você ouvir a música "Without the love" e em seguida "Something that we're not", apesar de ambas falaram de amor, cada uma está de um lado da Demi desse album e é bem complicado se ter uma ideia de onde ela está como artista e compositora, se em suas músicas você encontra uma personalidade conflitante.
Mas espere um pouco, o cd dela não é ruim. Não. É uma coletânea inteligente de músicas sobre sentimentos, crescimento, auto-estima e, claro, romance, como "Without the love", "Neon Lights", "Nightingale", "In case" e "Warrior"; mas ao olhar para "Made in the USA", "Really don't care" e até a música título "Heartattack" faz a gente se questionar se é ela mesmo...

Quem diria que podia ser até bonzinho?!

Quem disse uma vez que quem erra a mão na primeira, pode acertar nas próximas, tinha quase razão. Isso se você considerar as películas baseadas em textos escritos por Stephanie Meyer. Recentemente vi um filme baseado em sua obra e que, devo dizer, é surpreendentemente bom. Falo do longa "A Hospedeira", dirigido por Andrew Niccol e estrelado pela adorável Saoirse Ronan, que apesar de ter sido escrito pela mesma escritora de Crepúsculo, parece ter muito mais ritmo e cadência que a história dos vampirinhos cor-de-rosa.

Basicamente, a história de "A Hospedeira" é: a terra foi invadida por uma espécie de aliens que para se fixar no planeta precisou ser implantado nos corpos dos humanos. Depois que boa parte da implatação foi feita, poucos humanos sobraram no mundo e esses poucos se escondem para não se tornarem a próxima vítima. Apesar de serem alienígenas eles tratam a terra como se fosse sua casa, então males como violência, fome e pobreza são erradicados, porém as custas de uma humaninade que não existe mais. 
Depois desse contexto somos apresentados para Melanie Stryder, uma das últimas sobreviventes, mas que acaba sendo capturada depois de tentar salvar seu irmão mais novo. Assim, a sequência que se segue é de uma obstinada humana que se recusa a deixar o seu próprio corpo e passa a conviver com uma alien, chamada Peregrina. Peregrina e Melanie acabam se tornando amigas e a alien sente as mesmas emoções de Melanie, compreendendo que ela precisa voltar para sua família e protegê-la.
Bom, não preciso dizer que tem romance, né?! Melanie é apaixonada por um humano chamado Jared, mas acaba, por causa de Peregrina, se envolvendo com outro rapaz e lógico que toda essa história não seria nada sem os conflitos internos de uma mocinha que, na verdade, acabam sendo duas adolescentes num corpo só (mesmo que uma delas tenha mais de 1000 anos).
Como em todas as histórias de Stephanie, os diálogos piegas e as cenas melodramáticas (principalmente entre Melanie e Jared) são os pontos mais abordados, porém a diferença básica entre esta história para a dos vampiros é que Saoirse Ronan, Jake Abel e Max Irons são realmente mehores atores que o trio crepuscoliano de sucesso, convencendo mais. Aparentemente, também, os personagens são melhor estruturados, com histórias mais elencadas e que conseguem se desenvolver, mesmo que não tanto quanto poderiam. Ao ver, a  verdade é que Stephanie ainda está aprendendo a medir a mão na hora da conceber seus personagens, mas é possível, sim, perceber um avanço em relação ao seu maior sucesso. 

Já quando pensamos sobre os assuntos tratados no texto, percebemos que na verdade, apesar de excelentes tópicos, todas as discussões acabam caindo no esquecimento (porque é claro que a história de amor é mais importante) e se tornando secundárias aos mais variados momentos de tensão, ação, perseguição e beijação, que realmente norteiam o filme até o fim da trama.
O filme foi dirigido pelo mesmo cara que dirigiu o excelente "Preço do Amanhã", então foi um daqueles filmes que eu vi para ver o que a direção seria capaz de fazer. Pois é, com a limitação do texto original, Andrew assumiu a adaptação cinematográfica desde o roteiro até a direção e fez um trabalho excelente, mostrando mais sobre o que deve ter ficado "por alto" no livro e enfatizando a diferença existente entre as duas espécies.
Pois é, apesar do 'nome' da autora e do ótimo desempenho do elenco e direção, o filme flopou. Quase não ouvimos falar sobre ele e em sua grande maioria foram opiniões formadas por pré-concepções adquiridas a partir da saga passada da autora. Se por um lado admitir a falta de qualidade de um trabalho passado nos torna mais críticos, por outro nos deixa mais inclinados a formar uma opinião sobre algo que talvez seja melhor do que o passado.
No final das contas o texto pode não ajudar, mas o diretor ajuda. Os efeitos visuais também. Assim como um elenco bom (mesmo que um pouco limitado). Realmente não me surpreenderia nada se o filme fosse melhor que o livro, mas com toda a certeza vale a pena assistir e ler para poder criticar.

Interessantes de Maio #1

Chegando cheio de novidades, os links selecionados dessa primeira de quinzena de Maio tem de tudo um pouco, dica de canal no Youtube, Moda, Animação e muito mais. Clique no título ou na imagem para acessar a fonte da notinha.

Coisas que todos os homens deveriam saber até os 21 anos

A escritora norte-americana Kelly Williams lançou recentemente o livro: "Adulting: how to become a grown-up in 468 easy(ish) steps", que em tradução livre seria mais ou menos "Crescendo: como se tornar um adulto em 468 (quase)fáceis passos". Neste livro a autora traz alguns ensinamentos que aprendeu enquanto crescia e para os homens, selecionou 10 coisas que considera mais importante o rapaz saber até os 21 anos. A lista é bem divertida e foi postada pela revista Esquire. 

Caneta de vinho

A vinícola Casa Mariol apostou em um marketing diferenciado, quando lançou uma caneta que escreve com uma tinta desenvolvida a partir de vinho. É isso mesmo, e para completar a ação da vinícola, eles enviaram canetas para clientes em potencial, convidando para o lançamento oficial da mesma. A caneta escreve de maneira bem bonita, mas me pergunto se sua tinta tem cheiro de vinho...

Retrô é apelido

Muitas pessoas apreciam a forma de se vestir de uma pin up, uma melindrosa ou mesmo adoram uma puddle skirt, mas existem algumas mulheres no mundo que levam a influência retrô a sério de mais, é o caso de Marine Pierrot, Tara Munro, Louise Kelly Philips e o casal Ombretta e Mauro. Todas essas pessoas se vestem, vivem e se comportam como se verdadeiramente vivessem nos anos 30, 40, 50 e 60. 

Chuva faz tudo ficar melhor

O site Rainy mood tem uma proposta bem interessante, eles defendem que tudo fica melhor com o som de chuva no fundo, então para provar sua ideia, todos os dias ele seleciona uma música de épocas diferentes e elas são tocadas por cima do som da chuva, causando uma suposta sensação de aconchego e conforto. Funcionou para você?

Animação e Realidade

Quando Walt Disney decidiu que queria fazer um longa-metragem de animação, uma das coisas que ele mais insistia para os seus animadores era que os personagens, principalmente os humanos, tivessem características bem desenhadas e com gestos bem realistas, por isso, por muitos anos, na hora de criar uma animação modelos vivos eram escolhidos e reproduzidos. O tumblr do site Disney Mania compartilhou algumas dessas imagens mostrando a inspiração e o resultado.

Tiffany e o Grande Gatsby

Um dos filmes mais aguardados de 2013 é o Grande Gatsby, adaptação cinematográfica do livro homônimo de F. Scott Fitzgerald. Enquanto o filme não entra no circuito, alguns detalhes sobre a sua construção são divulgados para aumentar a curiosidade. Um deles é que todas as jóias usadas no filme são de Tiffany's Co. Uma coleção de classe, sofisticação e elegância brilham nos nossos olhos e são mostradas no Pinterest da empresa.

Passado no Presente

A Tv britânica Yesterday teve a ideia curiosa de pensar em como seriam algumas celebridades históricas no século XXI. Eles pegaram pinturas antigas e as reinterpretaram com roupas contemporâneas, iphones e cortes de cabelo modernos. Maria Antonieta, por exemplo, é uma verdadeira patricinha. 

Passado no Presente II

O site Worth 1000 tem várias galerias interessantes, misturando imagens impossíveis com imagens possíveis, especialmente aquelas que trazem celebridades misturadas com fantasia, caos e/ou imaginação pura. Uma das suas galerias traz encontros entre artistas antigos e/ou já mortos, com artistas contemporâneos. A exemplo vocês podem ver Leonardo DiCaprio e Liz Taylor, ou Marilyn Monroe e John Travolta.

Marilyn em ensaio

Bert Stern passou três dias com Marilyn Monroe fazendo fotos da atriz. O ano era 1962 e por isso este ensaio fotográfico é considerado o último que Monroe fez em sua carreira, antes de cometer suicídio no mesmo ano. As fotos são cruas e mostram Marilyn de diversos angulos e de várias formas. 

Nostalgia fellings

O Canal de Felipe Castanhari no youtube é dedicado a reviver a cultura pop dos anos 90, relembrando sites, filmes, desenhos, jogos e séries. O canal já falou de Dragon Ball, Digimon, Orkut, ICQ, Power Rangers e muito mais. Se você foi criança na década de 90, com toda certeza vai adorar o canal.

Personal Travel Assistant

Recentemente eu comecei um negócio próprio de Personal Travel Assistant e por ser um serviço não muito comum no Brasil (quanto mais em Belém do Pará), achei interessante tomar um espacinho aqui no Mesa para explicar direitinho o que é o PTA, quais serviços esse profissional oferece.
Se no final de ler, você tiver interesse em saber mais sobre e/ou contratar algum serviço, basta entrar em contato comigo :)
Então vamos lá:  




O que é um Personal Travel Assistant?

O Personal Travel Assistant é uma pessoa, que trabalha em facilitar os preparativos de viagem, tanto para companhias,  quanto para pessoas 

Quais serviços oferecem?

1 - Consultoria de documentos
2 - Emissão de documentos (passaporte e vistos)
3 - Etiqueta/comportamento em país estrangeiro
4 - Conheça o seu destino (dicas de sites, planejamento de roteiros e afins)
5 - Planejamento financeiro
6 - Arrumação e organização de mala (incluindo auxílio na hora da compra)
7 - Orientação de guarda-roupa (que roupas, acessórios e sapatos comprar de acordo com o roteiro e destino do viajante)
8 - Orientação legal (alfandega, problemas legais e afins)
9 - Acompanhamento de aeroporto (check in e despacho de bagagem)
10 - Treino da língua (inglês e francês)
11 - Emissão de passagem

Porque contratar seus serviços?

Com a falta de tempo e rapidez entre a compra de uma passagem e a ida para o destino final, cada vez mais é necessário um profissional responsável por fazer as organizações para a viagem ser um sucesso. O serviço é especialmente recomendado aos adolescentes e jovens adultos que estão fazendo sua primeira viagem sozinhos e precisam de orientação na hora de organizar a mala e se comportar num país estrangeiro.

Se você se interessou por algum dos serviços, confira os pacotes oferecidos e também os preços de serviços individuais. Clique aqui.
Quer contratar o serviço pra si, entre em contato:


A última(?) lâmina de sangue

"Esta noite é a noite", pensa o rapaz dirigindo seu carro. Ele parece um cara como outro qualquer. Tem cabelos avermelhados, corpo atlético e um trabalho fixo em Miami. É o especialista em sangue da delegacia e se chama Dexter, mais do que tudo isso, ele é um serial killer e esta noite, ele vai matar alguém.


Dexter é uma série norte-americana, produzida pela Showtime e transmitida (no Brasil) pela FX e pela ID. Baseada na saga de livros homônimos de Jeff Lindsey, a série acompanha a vida de Dexter Morgan, um serial killer que trabalha na polícia de Miami e que, aparentemente, não passa de um "labgeek" (apelido dado aos especialistas forenses). Em meio ao seu dia-a-dia, por vezes conturbado e cheio de assassinatos para investigar, ficamos cientes de que Dexter é um serial killer diferente. Ele tem uma família, tem um código e mantem as aparências. Nós somos meros espectadores de sua mente assassina, porém dúbia, que vê na figura paterna o seu farol e na sua irmã sua sanidade.
Acontece, basicamente, que Dexter desde bebê tem uma relação estreita com a morte. Ele viu sua mãe ser brutalmente assassinada quando tinha apenas três anos e esse episódio o muda completamente, disparando um gatilho que mais a frente seu pai adotivo, Harry percebe. Harry foi o policial que resgatou Dexter do mar de sangue que ele estava após sua mãe ser morta e é quem o ensina um código que permeia sua vida de serial killer durante os anos que se seguem. Dexter só pode matar homicídas e só pode matá-los se tiver provas que sustentem o código.
Passando por essa introdução, Dexter parecia durar pouco mais de duas temporadas e logo cair naquele clichê de séries polícias e investigativas, que se fixam na solução de mistérios em cada episódio e os dramas pessoais são deixados de lado. Porém, como o bom sobrevivente que Dexter é, sua linha de enredo vai para outras questões, muito mais humanas do que investigativas. Na série é explorada a mente do Dexter, suas dúvidas, seus medos (se é que ele os tem), seus impasses e principalmente, sua lógica. Uma lógica que nos faz torcer por Morgan e simplesmente adorar o fato de ele ser um serial killer.
Outro ponto muito explorado na série é a questão moral de um código que, em teoria seria "menos pior", por restringir a matança de Dexter a assassinos declarados e que muitas vezes matam por prazer e diversão, mas um paradoxo se instala, visto que não é certo matar alguém. Ou será que se você for evitar que esta pessoa mate outros, torna o assassinato plausível? Pois é, sentimentos conflitantes, dúvidas morais e éticas norteiam todo o desenvolvimento da trama de Dexter e uma série que começa com um personagem num ritmo entorpecido, se encontra atualmente (ao final de sua sétima temporada) com um homem que realmente mudou, evoluiu, repensou e se confundiu, Dexter saiu do papel e é humano, consciente, consistente e, principalmente, relacionável conosco.
Os relacionamentos, não só amorosos, mas também familiares e de trabalho, atingem Dexter de maneira intensa, ele leva tudo muito a sério, principalmente por que não parece entender do que se tratam todas as atitudes sociais e todos os sentimentos que parecem estar envovildos em um relacionamento. Mas em cada temporada o serial killer nos surpreende e se adapta. Seja para sobreviver e não ser pego, seja para se tornar uma pessoa melhor. Bom e Mau aqui, não são conceitos e ideia maniqueístas e traduzidas, são razões, sentimentos e momentos. Ações que podem ser boas ou más, dependendo do motivo e do envolvimento, dependendo do humano e, principalmente, dependendo do que você entende por certo ou errado.
E assim, depois de uma sétima temporada com vários ritmos, descobertas e um final de temporada assustadoramente complexo, os olhos curiosos se voltam para 8ª e última temporada de Dexter. O que esperar de uma série que se reconstroi em cada temporada? Bom, podemos dizer que poucas séries sobrevivem ao longo dos anos, menos ainda são as séries que permanecem realmente boas e interessantes em suas várias temporadas. Dexter é uma dessas séries. É como vinho que se fortalece e fica melhor com o tempo, sendo uma das séries mais sólidas que já passaram na TV.



"Eu sou uma pessoa boa fazendo coisas más; ou uma má pessoa fazendo coisas boas?"

Fancy Natasha Yet

Não era só quem cantava em inglês que chamava a minha atenção nos tempos de Orkut. Na época, um dos fenômenos da televisão, o RBD, invadia qualquer procura que eu fizesse sobre música latina, mas a verdade é que se você procurasse com cuidado se surpreendia com os cantores que apareciam. Pela pesquisa musical feita no Orkut conheci Juanes, Maná e JD Natasha.

JD Natasha, ou Natasha Jeannette Dueñas, é uma cantora norte-americana, descendente de mexicanos que se dedicou a montar uma carreira biligue e que pudesse transitar entre as mais variadas influências, sejam elas latinas, sejam norte-americanas. No começo da sua carreira, JD se focou em apresentações solo e em escrever suas próprias músicas, mas o máximo de atenção que conseguiu em termos internacionais, foi com a música "Plastico", que foi tema de uma das aberturas da novela Rebelde.
Mesmo assim, JD conseguiu lançar seu primeiro cd Imperfecta-Imperfect, em 2004, com 14 músicas cantadas tanto em inglês quanto em espanhol. Seu álbum causou algum burburinho, por JD ter apenas 16 anos na época e por ter apostado em videoclipes que pareciam uma mistura de Contos de Fada com um filme de terror psicológico. Sem contar que sua versão de Hey Ya da banda Outkast, rendeu à cantora várias participações em programas norte-americanos e aparições em shows como convidada.
Clique na capa para ouvir o cd
Porém, a "faminha" que o seu primeiro álbum lhe deu, JD Natasha ainda era vista como uma cantora teen e por isso não era tão levada a sério. Ainda mais porque na época já tínhamos várias cantoras teen, parecidinhas umas com as outras. Logo, não é estranho achar que ela acabou sumindo, pois parecia que estava buscando sua própria voz e com o tempo acabou concluindo que ela estava junto com os acordes de Chris Bernard e Alex Darren, na banda indie-pop Fancy Me Yet. Também definiu o inglês como a língua que iria cantar, de forma que seu público agora, por mais específico que seja, é fiel e segue a banda em shows feitos em lugares alternativos e com músicas com um som mais melódico que ela costumava fazer. 
Músicas como "Middle Man", "Your Getaway" e "Amusing Me" são claras manifestações de que a mocinha que pedia para não ser vista como uma Barbie de Plástico cresceu, amadureceu e apareceu, encontrando seu lugar.

Brilhantes ou nem tanto assim

Não sei dizer exatamente quando essa tendência começou, porém posso dizer que provavelmente se instensificou em meados da década de 90, com seriados/histórias como as de Buffy e Sabrina. E mesmo que tenha vindo muito depois, Crepúsculo é dono de uma grande fatia de culpa no cartório. Do que eu falo? Do preconceito que se instalou quanto ao tema de vampiros, anjos e outros seres sobrenaturais na literatura, cinema e afins. É como se, automaticamente quando falamos "vampiros", as pessoas tenham a imagem de Edward Cullen brilhando ao sol.
Só que não!
Falo isso, pois recentemente recomecei a ler a saga "Academia de Vampiros" da escritora Richelle Mead e me deparei com um dos livros (o terceiro da saga) sem 33 páginas, entre os capitúlos 20 e 23. O ocorrido me fez entrar em contato com a editora (pois uma troca na loja não é possível pelo tempo que já comprei), perguntando como fazer para ter um livro novo. Mais tarde comentei sobre a falta de resposta da editora com algumas pessoas e quando eu revelava o nome do livro, logo o semblante deles mudavam de "puxa, que chato que ele não responderam nada!", para "Ah! Irrelevante se ainda não responderam".
Sem as 33 páginas, fica uma lacuna absurda no livro...
Acontece, queridos, que nem toda história de vampiro é Crepúsculo! E mesmo se fosse, não é por isso que a falta de páginas num livro deva ser desconsiderada. Primeiro, porque quando estamos lendo um livro, entramos num mundo diferente e queremos realmente aproveitar o máximo possível e quando temos uma quebra como essa nos sentimos quase como se tivéssemos perdido uma parte importante desse mundo. Segundo que venho aqui interceder pelos pobres livros desprezados pelo tema, mas que são realmente bons. "Academia de Vampiros" é um desses livros, ou saga. A série "House of night" é outra. Isso sem contar com os clássicos "Drácula" ou "Entrevista com o vampiro". 
Histórias como essas são boas, pelo mesmo motivo que Crepúsculo é ruim, o enredo. Os enlaces que são formados em cada momento individual, criando uma narrativa coesa; os desenhos que são traçados nas relações entre personagens, seja no romance, na família ou com a própria magia. A construção sagaz de personagens, sem exageros ou maniqueísmos. E o que torna uma história funcional é o fator humano, que em histórias como essas é o que realmente importa. A verdade é que se você tem um ser "de magia" com uma história completamente fora da realidade e sem qualquer laço realmente amarrado, esta vai ser apenas mais uma daquelas histórias. Daquelas, irrelevantes e que você talvez não consiga terminar de ler.
Defendendo "Academia de Vampiros" afirmo que apesar das capas à lá séries adolescentes, você tem uma narrativa inteligente falando de política, amizade, poder, medo e, claro, porque não poderia faltar: amor. E já que é assim, se trata de uma história complexa e boa, da qual eu recomendo e, falando das páginas que faltaram no meu livro, peço novamente à editora Agir que me respondam...preciso saber o que aconteceu, apesar de ter lido do 23 adiante...